Al Pacino, Robert De Niro e Dustin Hoffman foram considerados para o papel de Hannibal Lecter

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Via Bloody Disgusting – Ao apresentar O Silêncio dos Inocentes, dirigido por Jonathan Demme, ao público do British Film Institute (BFI), Jodie Foster referiu-se ao filme como atemporal e ainda relevante hoje, ela também revelou que alguns atores foram considerados para o papel do Dr. Hannibal Lecter antes de Anthony Hopkins.

Foster disse ao público que vários atores norte-americanos, incluindo Al Pacino, Robert De Niro e Dustin Hoffman, foram considerados para o papel, mas que Demme queria um britânico.

 

“Lecter é um manipulador e tem um jeito de usar o idioma para manter as pessoas à distância … você quer ver esse monstro (no estilo) shakespeareano”.

 

A história coincide com relatos anteriores, quando o diretor disse que abordou Sean Connery para o papel mas o ator recusou viver Lecter no cinema. Outros atores que poderiam ter entrado para o clássico incluíam Derek Jacobi e Daniel Day-Lewis. Ainda mais surpreendente, Jodie Foster admitiu que ela e Anthony Hopkins não filmaram muito juntos durante as gravações.

 

“Eu gravei toda a primeira parte do filme sem ele; ele saiu (depois do ensaio) para fazer outro filme. Só gravou com a gente por 7 ou 10 dias, talvez menos ainda. Nunca o vi até a metade do filme.

 

“Muito do diálogo é feito diretamente para a câmera, uma técnica de Hitchcock, então houve dias em que eu nem o via”, ela continuou. “No último dia das gravações eu estava comendo um sanduíche de atum e eu disse: estava com um pouco de medo de você, e ele disse, eu estava com medo de você… e nos demos um grande abraço”.

 

O Silêncio dos Inocentes é uma adaptação do livro homônimo de Thomas Harris, e foi lançado em 1991. A história é sobre uma jovem agente do FBI, Clarice Sterling, em busca de um serial killer inteligente e violento que está matando mulheres. Para ajudá-la a decifrar as pistas deixadas pelo assassino, ela conta com a ajuda de outro sociopata, o Doutor Hannibal Lecter, condenado à prisão perpétua por nove assassinatos.

Entre os principais prêmios, a adaptação levou o Oscar de 1992 de melhor filme, melhor diretor (Jonathan Demme), melhor ator (Anthony Hopkins), melhor atriz (Jodie Foster) e melhor roteiro adaptado (Ted Tally). Jonathan Demme morreu em abril deste ano, aos 73 anos, devido a complicações relacionadas a um câncer de esôfago.

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