O monge de O Nome da Rosa foi inspirado em um escritor, sabe quem?

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O Nome da Rosa é um romance histórico e policial escrito pelo italiano Umberto Eco e publicado em 1980. O livro é ambientado no século XIV, em uma abadia no norte da Itália, onde o monge franciscano Guilherme de Baskerville e seu jovem aprendiz Adso de Melk são chamados para investigar uma série de assassinatos misteriosos que ocorreram no local.

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O título do livro se refere a um pergaminho muito valioso e secreto, que os monges da abadia mantêm escondido em uma biblioteca proibida. Acredita-se que o pergaminho contenha o nome secreto de Deus, um segredo que muitos desejam conhecer.

Ao longo da história, William e Adso se envolvem em uma série de intrigas, conflitos religiosos e disputas políticas que acabam levando à resolução dos assassinatos e à revelação do segredo guardado na biblioteca.

Um tributo intrigante apresentado na história tem a ver com Jorge de Burgos, o monge sem visão responsável por vigiar os arquivos do monastério. O personagem é inspirado em um grande escritor, o argentino Jorge Luis Borges, que também perdeu a visão e chegou a dirigir a Biblioteca Nacional da República Argentina.

Eco era um grande admirador de Borges e muitas das temáticas presentes no livro remetem à literatura do escritor argentino. Borges é conhecido por criar histórias labirínticas e complexas, repletas de símbolos e referências literárias, e isso pode ser visto na trama de O Nome da Rosa, que também é rica em simbolismos e referências culturais e históricas.

 

Jorge Luis Borges

Além disso, Borges também é conhecido por sua fascinação pela biblioteca e pelo labirinto, temas que são explorados em O Nome da Rosa. Na obra de Eco, a biblioteca é um elemento central da trama, pois é lá que se encontra o pergaminho com o nome da rosa, e o labirinto da biblioteca se torna uma metáfora para a complexidade e as armadilhas do conhecimento.

O Nome da Rosa é famoso por sua complexidade temática, que inclui reflexões sobre teologia, filosofia, heresia, simbolismo e história medieval. É considerado um dos grandes clássicos da literatura contemporânea e um dos melhores romances policiais já escritos. Foi adaptado para o cinema em 1986, com Sean Connery no papel de Guilherme de Baskerville.

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SOBRE O LIVRO

Título: O nome da rosa
Autor: Umberto Eco
Tradução: Aurora Fornoni Bernardini, Homero Freitas de Andrade
Páginas: 592
Editora: Record
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SINOPSE – É impossível pensar em O nome da rosa sem considerar seu extraordinário sucesso global, tanto para a crítica quanto para o público. Trata-se de um desses raros fenômenos editoriais, um best-seller literário que transcende as fronteiras linguísticas. Este é o primeiro romance de Umberto Eco, um dos mais importantes teóricos da comunicação de massa na atualidade. O autor utiliza um roteiro policial, no estilo de Conan Doyle, que se desenvolve na última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano da Itália medieval. Neste mosteiro, paira a suspeita de heresia, e para a investigação, é enviado o frei Guilherme de Baskerville. Porém a delicada missão é interrompida por sete excêntricos assassinatos. A morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias e noites guia uma narrativa violenta, que encanta pelo seu caráter de humor e crueldade, malícia e sedição erótica. Esses crimes fazem frei Guilherme atuar como um detetive. Ele busca prova, decifra símbolos secretos e manuscritos em códigos e trabalha arduamente no misterioso labirinto do mosteiro onde eventos extraordinários ocorrem durante a madrugada. Um espetacular sucesso, O nome da rosa não é apenas uma narrativa de investigação de crimes, mas também uma fascinante crônica sobre a Idade Média. Essa edição de luxo, revisada pela consagrada tradutora Ivone Benedetti, contém uma atualização da biografia de Umberto Eco, uma nota de revisão e um glossário com a tradução dos termos em latim utilizados pelo autor.

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