Investigação de Stieg Larsson sobre morte de político será publicada

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Atualizado em 16/02/2019

 

Uma investigação feita por Stieg Larsson, autor dos livros da série Millennium, será publicada em outubro deste ano. “The Man Who Played with Fire: Stieg Larsson’s Lost Files and the Hunt for an Assassin” (O homem que brincou com fogo: os arquivos perdidos de Stieg Larsson e a caçada a um assassino, tradução livre) tratará do assassinato de Olof Palme, primeiro ministro da Suécia morto em fevereiro de 1986, no centro de Estocolmo.

 

 

Larsson pesquisava sobre o caso na época de sua própria morte, em 2004, ao mesmo tempo em que escrevia os três primeiros livros da série Millennium apresentando a hacker Lisbeth Salander. O arquivo pessoal dele tinha sido esquecido, até que o jornalista Jan Stocklassa recebeu acesso exclusivo ao projeto secreto do autor. Stieg foi especialista no estudo de movimentos extremistas de direita e neonazistas, e por esse motivo corria risco de morte permanente em seu país.

Até hoje a polícia não sabe quem matou o primeiro-ministro. Um suspeito chegou a ser preso e condenado a prisão perpétua, mas foi absolvido após recorrer alegando falta de provas suficientes e erros no processo policial. Houve ainda teorias sobre o envolvimento de grupos extremistas e do serviço secreto sul-africano no caso.

Os direitos do livro foram vendidos para a Versus Editora no Brasil. Ainda não há previsão de lançamento.

 

Leia a sinopse

Quando Stieg Larsson morreu, o autor de “Os homens que não amavam as mulheres” estava trabalhando em um verdadeiro mistério além de seus livros da série Millennium: o assassinato de Olof Palme, o primeiro-ministro sueco, em 28 de fevereiro de 1986. Foi a primeira vez na história que um chefe de Estado foi assassinado sem a menor ideia de quem fez isso – e em uma rua de Estocolmo à queima-roupa.

Internacionalmente conhecido por seus vilões fictícios de extrema-direita, Larsson estava bem familiarizado com suas contrapartes da vida real e documentou atividades extremistas em todo o mundo. Durante anos, ele acumulou evidências que ligavam seus atos terroristas ao que ele chamou de “um dos casos de assassinato mais espantosos” que ele já havia abordado. O arquivo de Larsson foi esquecido até que o jornalista Jan Stocklassa recebeu acesso exclusivo ao projeto secreto do autor.

Em “The man who played with fire”, Stocklassa recolhe as peças do verdadeiro enigma do crime investigado por Larsson para seguir o rastro de intrigas, espionagem e conspiração iniciada por um dos mais famosos escritores de suspense do mundo. Juntos, eles decidiram resolver um mistério que ninguém mais poderia.

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