Oxygen – De asilos a penitenciárias e casas onde aconteceram assassinatos, aí vão sete lugares nos Estados Unidos para quem não tem medo de assombração. Quais lugares você sugeriria no Brasil?
Acredita-se que esta prisão abandonada seja assombrada, e por uma boa razão: inúmeros prisioneiros foram torturados e mortos aqui. Suas paredes sombrias de pedra alta e corredores em ruínas foram o lugar onde acontecia o “banho de água”, onde os presos eram mergulhados em água antes de serem pendurados em uma parede no inverno até que o gelo se formasse em sua pele. A penitenciária tinha uma “cadeira louca” para prisioneiros, amarrando-os de forma tão apertada que sua circulação era cortada e a ferida acabava em amputações. Havia também “o buraco”, uma cela subterrânea sem luz nem banheiro. A prisão fechou em 1971 e é considerada um dos lugares mais assombrados nos Estados Unidos. Guardas e presos alegaram ter testemunhado atividade paranormal desde a década de 1940.
Myrtles Plantation é considerado um dos locais mais assombrados da América. Acredita-se que a casa, construída em 1796, foi feita em cima de um cemitério indígena (hello Stephen King) e que é o lar de pelo menos 12 fantasmas diferentes. Um desses fantasmas seria uma ex-escrava chamada Chloe, que teve a orelha cortada pelo senhor da terra depois que foi pega bisbilhotando. De acordo com a lenda, ela revidou envenenando um bolo de aniversário e matando as duas filhas do seu dono. Sua pena foi a forca. Acredita-se que Chloe agora vaga pela plantação, vestindo um turbante para esconder a orelha que perdeu.
Em novembro de 1974, uma família foi brutalmente assassinada em sua própria casa, morta por um parente. Ronald e Louise DeFeo e quatro de seus cinco filhos, de 9 a 18 anos, foram encontrados mortos em seus quartos. Eles foram baleados e mortos enquanto dormiam por seu filho e irmão Ronald DeFeo, Jr. A casa, uma grande construção colonial holandesa localizada em um bairro suburbano de Long Island, foi comprada por George e Kathy Lutz e seus três filhos um ano após o crime. Depois de 28 dias na casa os Lutzes fugiram, alegando terem sido assombrados e aterrorizados por fenômenos paranormais. As assombrações que os Lutzes experimentaram inspiraram um livro e vários filmes. Em 1976, a casa foi investigada pelos demonologistas Ed e Lorraine Warren, que tiraram uma fotografia que mostrava supostamente um “menino demoníaco” com olhos brilhantes. No Brasil, tem até um livro sobre os demonologistas lançado pela Darkside Books.
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Este asilo foi o lar de milhares de pacientes de 1864 a 1994. O lugar foi eventualmente fechado devido aos maus tratos a doentes mentais. Na década de 1950, a instalação abrigou mais de 2.400 pacientes ao mesmo tempo – apesar de ter sido projetada para abrigar apenas 250. A superlotação supostamente levou a condições desumanas, incluindo manter pacientes em jaulas. Houve retaliação dos pacientes: alguns começaram incêndios e outros atacaram os funcionários. Ghost tours estão disponíveis para aqueles que querem ver a história horrível do asilo de perto. Acredita-se que muitos dos pacientes ainda vagam pelos corredores desse lugar marcado pelo sofrimento. Como se o local precisasse ser ainda mais assustador, o asilo está localizado em um terreno de 666 acres.
A Winchester Mystery House é assustadora por várias razões. A herdeira Sarah Winchester (esposa do filho do fabricante de espingardas) foi informada por uma vidente de que sua família foi morta pelos fantasmas daqueles que morreram das armas inventadas por sua família. Assim, para afastar os fantasmas vingativos, ela criou uma mansão bizarra. A casa vitoriana de 160 quartos tem escadas que levam diretamente para o teto, portas que se abrem para paredes de tijolos e passagens secretas. Acredita-se que ela é assombrada pelos fantasmas daqueles mortos com rifles Winchester. Obviamente, os passeios pela mansão viraram tour e estão disponíveis para o público.
O hotel, inaugurado em 1909, foi a inspiração original para o romance O Iluminado, de Stephen King. Foi na década de 1970 que o hotel ganhou a reputação de ser assombrado. Depois de apenas uma noite no hotel, King se inspirou para escrever um de seus livros mais famosos. De acordo com o próprio site do hotel, o Hotel Stanley tornou-se conhecido por pesquisadores e especialistas em investigação paranormal como um dos locais mais ativos do país. Alega-se que seus antigos proprietários continuam a executar negócios como se ainda estavam vivos. Funcionários e convidados relataram terem ouvido barulho de festas no salão de baile vazio. As pessoas também dizem ouvir alguém tocando piano, que era tocado pela esposa do ex-proprietário.
Isso não soa como o lugar mais descontraído para funcionar como uma hospedaria de Cama & Café. O lugar fica na antiga cena dos assassinatos de Lizzie Borden, que foi acusada de matar o pai e a madrasta com um machado em 1892, sendo posteriormente absolvida dos crimes por falta de provas. A história ficou tão conhecida que foi citada por Agatha Christie no livro Depois do Funeral, de 1953. Hoje os visitantes podem conhecer a casa ou passar a noite lá, ou até ficar no quarto onde Abby Borden foi morta. Convidados e funcionários relataram atividades estranhas na casa, como conversas chorosas e abafadas vindas de salas vazias, sons de passos e um vulto trajando roupas da era vitoriana.
Jornalista. Trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: analaux@gmail.com
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