Amor e ódio. Dan Brown é o tipo de autor que provoca fortes reações nos leitores. Mesmo após conquistar milhões de fãs com seus livros, há uma parcela que não simpatiza com sua obra.
Os mais relutantes, no entanto, não podem negar seu impacto no mercado editorial. Desde 1998, quando publicou o primeiro livro, Fortaleza Digital, até a série com o simbologista Robert Langdon – em especial o best-seller O Código Da Vinci -, todo lançamento de Dan Brown chega ao topo da lista de mais vendidos no mundo. Seus livros já foram lançados em mais de 50 idiomas, com cerca de 200 milhões de cópias vendidas. Midas não faria melhor.
Para quem quer conhecer mais sobre o autor, descubra sete curiosidades daquele cujas histórias enfureceram a igreja católica em mais de uma ocasião.
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1. Queria ser músico
Antes de apostar na literatura, Dan Brown tentou a carreira de músico. Chegou a lançar alguns CDs e teve até uma própria gravadora em 1990. Foi na Academia Nacional de Compositores que conheceu a futura esposa, a pintora e historiadora de arte Blythe Brown, que se tornaria fundamental para o sucesso de seus livros.
2. Já foi processado por plágio
Em 2005, ele foi processado por dois autores de “The Holy Blood and the Holy Grail”, livro de 1982 que defende que Jesus Cristo teria se casado com Maria Magdalena após sobreviver à crucificação, tendo um filho com ela e prolongando a linhagem até os dias atuais. Os autores argumentaram que Dan Brown copiou as ideias de Holy Blood, protegidas pelas leis de direito autoral. O Tribunal de Apelação de Londres inocentou Brown das acusações em 2007.
3. Já usou um pseudônimo
Antes da fama, ele escreveu um livro sob o pseudônimo de Danielle Brown. O livro, que não tem nada de policial nem suspense, tem o título de 187 Men to Avoid (187 Homens para Evitar, tradução livre *), e foi co-escrito com sua esposa Blythe Brown.
4. A igreja não curtiu
Durante as gravações da adaptação de O Código da Vinci (2006) para o cinema, membros da igreja proibiram filmagens dentro da Abadia de Westminster, em Londres, o que obrigou a equipe a encontrar outra locação, que acabou sendo a Catedral de Lincoln. A justificativa dos padres: eles consideraram o livro de Brown “teologicamente insalubre”.
5. 81 milhões de cópias
Por falar em O Código da Vinci, é impressionante a quantidade de cópias vendidas desse livro no mundo. Foram 81 milhões no total, a história que mudou a vida do autor.
6. Biblioteca de cinema
(Imagem: CBS Sunday Morning)
Para um dos autores mais bem sucedidos da atualidade, o que esperar de sua biblioteca pessoal? Um espaço simplesmente formidável na casa dele em Nova Hampshire, na região da Nova Inglaterra (EUA), com passagens secretas que levam a quartos ocultos. O lugar tem até nome: Fortress of Gratitude (Fortaleza da Gratidão).
7. Sidney Sheldon foi inspiração
Foi um livro de Sidney Sheldon inspirou Dan Brown a tentar a sorte na literatura. The Doomsday Conspiracy (1991), publicado no Brasil com o título de Juízo Final, é sobre um oficial da Marinha norte-americana que investiga mortes misteriosas conectadas a uma missão secreta. O livro foi lido por Brown durante uma viagem ao Taiti, quando ele o encontrou jogado em uma espreguiçadeira. Imagina se esse livro não estivesse lá?
DICA DE LEITURA
Título: Inferno
Autor: Dan Brown
Tradução: Fabiano Morais / Fernanda Abreu
Páginas: 448
Editora: Arqueiro
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SINOPSE – No meio da noite, o renomado simbologista Robert Langdon acorda de um pesadelo, num hospital. Desorientado e com um ferimento à bala na cabeça, ele não tem a menor ideia de como foi parar ali. Ao olhar pela janela e reconhecer a silhueta do Palazzo Vecchio, em Florença, Langdon tem um choque. Ele nem se lembra de ter deixado os Estados Unidos. Na verdade, não tem nenhuma recordação das últimas 36 horas. Quando um novo atentado contra a sua vida acontece dentro do hospital, Langdon se vê obrigado a fugir e, para isso, conta apenas com a ajuda da jovem médica Sienna Brooks. De posse de um macabro objeto que Sienna encontrou no paletó de Langdon, os dois têm que seguir uma série inquietante de códigos criada por uma mente brilhante, obcecada tanto pelo fim do mundo quanto por uma das maiores obras-primas literárias de todos os tempos: A Divina Comédia, de Dante Alighieri. Mais uma vez superando as expectativas, Dan Brown nos leva por uma viagem pela cultura, pela arte e pela literatura italianas – passando por lugares como a Galleria degli Uffizi, o Duomo de Florença e a Basílica de São Marcos.
(Fontes de pesquisa: Wikipedia, IMDB, India Today)
Jornalista. Trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: [email protected]