Existem maneiras de personalizar um livro e fazer dele uma edição única e inesquecível. Um autógrafo aqui, uma dedicatória para alguém especial ali, estes são detalhes que tornam uma obra ainda mais singular. Ou, quem sabe, incorporar as cinzas do autor à tinta que vai imprimir o livro.
Foi este o pedido que Pieter Aspe, escritor belga de ficção policial, fez antes de morrer em maio deste ano, aos 68 anos, após uma doença pulmonar. Nascido na charmosa Bruges, ele usou a cidade belga para ambientar uma popular série policial com o comissário Van In (ainda inédita no Brasil). Com o tempo, tornou-se um dos autores de maior sucesso na Bélgica, vendendo mais de meio milhão de livros, e viu suas histórias serem adaptadas para a TV.
Prolífico como seu conterrâneo, Georges Simenon, Aspe escrevia 1700 palavras diariamente, conseguindo produzir dois livros por ano. Seu último livro será lançado este mês, e era desejo dele que a impressão fosse feita a partir de uma tinta misturada às suas cinzas.
Os primeiros 25 mil exemplares virão com este “adicional”, possibilitando que os fãs levem uma parte do autor – literalmente – para casa.
(Imagem: Divulgação)
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Jornalista. Trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: analaux@gmail.com
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