Pensando em presentar alguém no natal com um livro de mistério? Aqui você vai encontrar várias dicas de livros lançados em 2022.
Já em idade avançada, Hercule Poirot volta ao lugar onde investigou o primeiro crime de sua carreira: a mansão Styles. Agora uma hospedaria, ela se torna palco do reencontro do detetive com o velho amigo Capitão Hastings. Mas o que Hastings esperava ser apenas uma estadia comum acaba por despertar os instintos afiados da dupla e levá-los a mergulhar no passado, encontrando uma ligação nunca vista em cinco casos abertos. Agora, todos eles parecem levar misteriosamente à mesma pessoa: X, um dos hóspedes da mansão. Mantido em um cofre durante a Segunda Guerra Mundial e publicado apenas em 1975, Cai o pano é a investigação final de seu mais amado personagem e é considerado por especialistas e fãs um dos mais reverenciados romances da Rainha do Crime.
Aos dezessete anos de idade, Charlie Reade parece ser um garoto comum: pratica esportes, é um filho atencioso e aluno de desempenho razoável. Suas lembranças, entretanto, não são feitas apenas de momentos felizes. Após perder a mãe em um grave acidente quando tinha apenas dez anos, Charlie precisou aprender a cuidar de si e do pai, que, enlutado com a perda da esposa, buscou refúgio na bebida. Certo dia, ao pedalar pela rua de casa, Charlie atende um pedido de socorro vindo do quintal de um dos vizinhos: Howard Bowditch. O homem recluso e rabugento, que amedrontava as crianças do bairro, cai de uma escada e se machuca gravemente. O chamado por ajuda veio de Radar, a fiel pastor alemão , tão idosa quanto seu dono. Enquanto Bowditch se recupera, Charlie passa a ajudar o vizinho com tarefas domésticas e com o cuidado de Radar, e assim o rapaz faz duas grandes amizades. Quando Howard morre, Charlie se depara com uma fita cassete que revela um segredo inimaginável: um portal para outro mundo.
É uma quinta-feira como outra qualquer, e as coisas finalmente deveriam estar voltando ao normal. Quando o Clube do Crime das Quintas-Feiras está envolvido, no entanto, os problemas nunca ficam longe por muito tempo. Depois de desafiar a máfia e participar de um roubo de diamantes, o quarteto de detetives septuagenários se debruça sobre um crime cometido uma década antes: o assassinato de uma jornalista local, cuja investigação gera muito mais perguntas do que respostas. Para dificultar a situação, um inimigo misterioso impõe a Elizabeth uma tarefa ingrata: matar um velho conhecido ― ou se recusar e acabar morta. Assim, enquanto ela luta com sua consciência, Joyce, Ron e Ibrahim seguem as pistas do homicídio, auxiliados por um círculo de comparsas bem eclético. Entre saídas com celebridades e espiões, visitas à prisão, encontros românticos e novos amigos, o Clube do Crime das Quintas-Feiras se lança em uma aventura repleta de intrigas e comportamentos que facilmente ultrapassam os limites da legalidade. Desta vez, porém, os riscos parecem ainda maiores, assim como os segredos dentro e fora da investigação. Com milhões de exemplares vendidos no mundo todo, Richard Osman aposta mais uma vez em seus personagens irresistíveis para criar uma narrativa inteligente e divertidíssima. Com doses certeiras de humor, A bala que errou o alvo promete ser um verdadeiro deleite para quem gosta de um bom suspense ― e para quem é fã de velhinhos que adoram se meter em confusão.
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O experiente inspetor-chefe Armand Gamache e sua equipe de investigadores da Sûreté du Québec são chamados a uma cena do crime suspeita em Three Pines, um bucólico vilarejo ao sul de Montreal. Jane Neal, uma pacata professora de 76 anos, foi encontrada morta, atingida por uma flecha no bosque. Os moradores acreditam que a tragédia não passa de um infeliz acidente, já que é temporada de caça, mas Gamache pressente que há algo bem mais sombrio acontecendo. Ele só não imagina por que alguém iria querer matar uma senhora que era querida por todos. Porém, o inspetor-chefe sabe que o mal espreita por trás das belas casas e das cercas imaculadas e que, se observar bem de perto, a pequena comunidade começará a revelar seus segredos. Natureza-morta dá início à série policial de grande sucesso de Louise Penny, que conquistou leitores no mundo todo graças ao cativante retrato da cidadezinha, ao carisma de seus personagens e ao seu estilo perspicaz de escrita.
Rosemary Woodhouse parece ter, finalmente, realizado todos os seus sonhos. Casada com um jovem ator por quem é apaixonada, logo muda-se para um apartamento aristocrático no imponente e prestigiado edifício Bramford. O prédio, célebre pela arquitetura vitoriana e pelos residentes famosos, é um cenário idílico para emoldurar o nascimento de uma grande paixão. Um início perfeito para uma jovem romântica, que planeja se dedicar à família e às alegrias do lar. Poucos meses após a mudança, Rosemary é agraciada pela semente divina da vida. A felicidade transborda de seu corpo e o fruto de seu ventre é aguardado com entusiasmo pelo marido e pelos novos vizinhos. No entanto, o sol brilha por pouco tempo, e o universo melancólico e assustador vai ganhando forma e sufocando, pouco a pouco, a jovem mãe, o bebê e os leitores. Publicado em 1967, o romance de Ira Levin explora a atmosfera sombria dos clássicos góticos com uma trama moderna sobre bruxas e demônios que nos transporta para o conturbado Estados Unidos dos anos 1960 ― um momento histórico marcado não apenas pela explosão cultural e artística, mas também por assassinatos políticos, conflitos geracionais e uma incerteza generalizada sobre o futuro. Combinando gótico doméstico com paranoia urbana, o romance nos brinda com pesadelos vívidos, personagens deliciosamente macabros e a mais fina ironia. Adaptado para as telas em 1968, O Bebê de Rosemary permanece até hoje um marco literário e cinematográfico.
Molly Gray tem dificuldade com interações sociais. Aos 25 anos, a jovem muitas vezes entende errado as intenções das outras pessoas, e sua avó costumava interpretar o mundo para ela, criando regras simples segundo as quais a neta poderia viver. Desde que a avó morreu, nove meses atrás, Molly tem navegado sozinha pelas complexidades da vida. Sua única alegria é ainda poder se dedicar com prazer ao emprego e realizar um trabalho impecável. Camareira do sofisticado Hotel Regency Grand, tem um amor obsessivo por limpeza e organização, o que a torna a pessoa ideal para o cargo. Certo dia, ao entrar na suíte do infame e riquíssimo Charles Black, a vida organizada de Molly vira de cabeça para baixo: além de encontrar os cômodos em completa desordem, a jovem se depara com nada menos que o próprio Sr. Black morto na cama. Antes mesmo que entenda o que está acontecendo, no entanto, seu comportamento incomum levanta suspeitas da polícia, e a camareira, acostumada a passar despercebida, logo se vê presa em uma teia de mentiras e mal-entendidos que não faz ideia de como desfazer. Felizmente para Molly, amigos que ela nunca soube que tinha se unem em busca de pistas sobre o que realmente aconteceu com o Sr. Black. Mas eles serão capazes de encontrar o assassino antes que seja tarde demais? Neste mistério que explora o que significa ser igual e ao mesmo tempo muito diferente de todos à sua volta, o leitor se vê em uma jornada emocionante, em que a verdade por trás de uma história nem sempre é absoluta. E quando as reviravoltas parecerem ter chegado ao fim, é melhor repensar: A camareira está pronta para surpreender.
Uma jovem e uma criança foram encontradas em um porão, trancadas e já quase sem vida. Ninguém sabe quem são ― a mulher não consegue falar, e não há registros de desaparecidos que coincidam com o perfil delas. O proprietário da casa, o velho e excêntrico sr. Harper, jura nunca ter visto essas pessoas antes. Os moradores daquela pacata rua de Oxford estão em choque. Como uma coisa dessas pode ter acontecido bem diante do nariz deles? Mas o detetive Adam Fawley sabe que nada é impossível… e que ninguém é tão inocente quanto parece. “Em um porão escuro” é um thriller alucinante e profundamente perturbador sobre segredos enterrados por muito tempo e monstros que se escondem à vista de todos. Você não vai conseguir parar de ler até que o mistério seja revelado.
A morte repentina de um estudante na Escola St. Stephen – um internato na região mais remota de Norfolk – é um acontecimento chocante que seu diretor faz questão de encarar apenas como um acidente infeliz. Porém, a polícia local não descarta a possibilidade de um crime, e o caso traz de volta à ativa a inspetora Jazmine Hunter. Jazz se afastou da carreira policial em Londres, mas, relutante, concorda em participar da investigação como um favor a seu antigo chefe. Ao analisar os detalhes da morte de Charlie Cavendish, ela descobre que o garoto fazia bullying com diversos alunos e que alguns tiveram o motivo e a oportunidade de trocar os comprimidos que ele tomava diariamente para controlar a epilepsia. Para complicar a investigação, outro estudante some e um respeitado acadêmico morre na St. Stephen. Os novos acontecimentos trazem pistas importantes para o caso, mas, quando um dos suspeitos desaparece, Jazz se vê ainda mais enredada em mistérios. Precisando enfrentar seus demônios pessoais, a inspetora percebe que aquela investigação é a mais desafiadora de sua carreira. O internato esconde segredos mais sombrios do que Jazz jamais poderia ter imaginado…
Um fantasma que assombra o Teatro Rosebud e já viu todos os filmes que já entraram em cartaz; uma criança solitária que não consegue fazer amigos porque é o único menino inflável da cidade; um gafanhoto de dois metros e meio de altura, que faz todos em Calliphora tremerem ao ouvi-lo cantar; dois irmãos que constroem um forte de papelão com portas que levam a outros mundos; um menino trancado em um porão manchado com o sangue de meia dúzia de crianças assassinadas e um telefone antigo há muito desconectado… mas que toca a noite inteira, com ligações dos mortos. Inventivo, tenebroso e com histórias que vão de temas clássicos da literatura de horror até contos sobre mundos fantásticos, O telefone preto e outras histórias estabelece Joe Hill como um autor premiado, aclamado pela crítica e um dos “maiores escritores de ficção fantástica do século XXI”, como afirma o Washington Post.
O true crime ― filmes, séries e livros que exploram a motivação e o desenrolar de crimes reais ― é um dos gêneros mais consumidos no Brasil e no mundo atualmente. Aqui, um sinônimo de true crime é o podcast Modus Operandi, de Carol Moreira e Mabê Bonafé, que nasceu em janeiro de 2020 e angariou uma audiência gigantesca. Agora, as duas trazem para o papel toda a experiência que acumularam em mais de cem episódios em um livro definitivo para quem quer saber tudo desse universo que conquista cada vez mais fãs. Em Modus Operandi: Guia de true crime, as autoras abordam as principais bases do gênero de maneira simples, objetiva e bem-humorada. Entre capítulos sobre sistema de justiça, polícia, investigação, casos arquivados, serial killers e outros, a dupla descreve dezenas de crimes que impactaram o Brasil e o mundo, conta a história de assassinos em série e traz diversas curiosidades e fontes para quem quer saber mais sobre o assunto. Com um visual atraente e um projeto gráfico diversificado ao longo de 400 páginas, Modus Operandi está pronto para repetir nas livrarias o sucesso estrondoso do podcast.
Após os best-sellers A última festa e A lista de convidados, também lançados pela Intrínseca, Lucy Foley agora apresenta uma trama instigante sobre uma jovem inglesa que vai à França em busca de um recomeço. Sozinha, sem emprego e sem dinheiro, Jess pede abrigo ao meio-irmão, Ben, que não parece muito animado para recebê-la em seu apartamento em Paris. Quando chega à cidade, Jess descobre que o irmão mora em um lugar que ela jamais imaginaria que ele teria condições de pagar. E o mais intrigante: embora a carteira e as chaves estejam ali, não há nenhum sinal do rapaz. Quanto mais tempo o irmão continua desaparecido, mais Jess tenta seguir seus passos e mais perguntas surgem em sua mente. Os vizinhos formam um grupo bem eclético, mas não são exatamente amigáveis, e em pouco tempo aquela investigação coloca a jovem em situações cada vez mais delicadas. Em meio à sua busca cada vez mais misteriosa e sem saber em quem confiar, Jess acaba construindo relações diversas com os moradores. Mas em um prédio em que as paredes parecem ter segredos sufocados e olhos sempre atentos, a desconfiança pode ultrapassar as raias da paranoia. Ela pode até ter ido para Paris com a intenção de escapar do passado, mas talvez o futuro de seu irmão é que esteja em jogo. Todos são vizinhos. Todos são suspeitos. E todos têm algo a esconder.
1830. Uma noite tranquila de outono. Um corpo balançando em uma corda. Quando o dia amanhece, o horror aumenta ainda mais. No meio da noite, alguém entrou na sala onde o cadáver estava e roubou o coração do jovem cadete. Augustus Landor, um detetive experiente e aposentado, é chamado para investigar o crime com discrição. Ele consegue recrutar um aliado surpreendente – um cadete temperamental, com gosto por bebida, autor de dois livros de poesia e um passado obscuro. O nome desse ajudante? Edgar Allan Poe. Juntos, os dois formam uma dupla improvável que irá trabalhar incansavelmente até descobrir quem é o responsável pelo crime chocante. Ao longo do caminho, Landor e seu companheiro irão se envolver em uma trama perigosa e inesperada, repleta de sociedades secretas, rituais sombrios e mais cadáveres. O pálido olho azul é um mistério de tirar o fôlego e que deixa o leitor preso até a última página.
Primeira biografia da Rainha do Crime escrita originalmente em português, com autorizações do Agatha Christie Trust, Agatha Christie Ltd. e Mathew Prichard, neto da escritora. Agatha Christie é a maior escritora de best-sellers de todos os tempo, chegando ao incrível número de 4 bilhões de cópias vendidas. Esta biografia não contém spoilers de suas obras, mas tem um breve relato sobre cada uma, além de mostrar toda sua trajetória de vida.
Terra Cota é uma cidade que, à primeira vista, pode parecer normal, mas ela guarda algo indizível e sombrio em seu interior. Depois do cultuado Ultra Carnem, e dos celebrados VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue e DVD: Devoção Verdadeira a D., o novo livro de Cesar Bravo, 1618, apresenta uma frequência particular do terror enraizado na nossa sociedade e nessa tal tecnologia que parece nos unir. Bravo possui uma sintonia fina capaz de captar todos os nossos medos e silêncios. Tudo é desencadeado em um dia comum na pacata cidade quando uma estranha anomalia tecnológica começa a expor os segredos mais obscuros de seus habitantes através de mensagens no celular. A sujeira de Terra Cota começa a ser desenterrada. A cada notificação recebida, um crime é revelado, um caso sórdido compartilhado, mentiras e estranhos desejos da carne se manifestam pelos aparelhos. Descendo um degrau por vez, os moradores se entregam ao mais profundo pânico de terem suas verdades expostas. Falsas realidades são destruídas a cada notificação. Enquanto centenas de mensagens chocam e entretêm a tediosa vida dos moradores locais, os animais começam a se comportar de maneira brutal, números enigmáticos aparecem no visor como presságios de uma sorte agourenta, pessoas alegam se conectar através de aparelhos eletrônicos com seus entes queridos que já se foram. Dia após dia, a atmosfera de Terra Cota vai ficando cada vez mais densa, absurda e sombria. Todos querem desaparecer. Todos querem monitorar. Todos querem se conectar e descobrir a verdade por trás do fenômeno e até uma planta desconhecida desenvolve uma estranha predileção por antenas e equipamentos elétricos e se espalha por toda a região. A esquecida cidade do noroeste paulista, vizinha de Três Rios ― cidade que os fãs de Cesar Bravo já conhecem de seus livros anteriores ―, mergulha em caos enquanto tenta se recuperar da pior epidemia dos tempos modernos, sem imaginar que está sendo vítima de um novo ataque. Em meio a assassinatos, teorias da conspiração e crimes soterrados pelo tempo, 1618 transita pelo mundo do horror e da ficção científica, quebrando protocolos e oferecendo uma história ágil, atual e estranhamente familiar. Segundo Christiano Menezes, o diretor editorial da DarkSide® Books, “esse novo experimento literário de Bravo é vívido. É como um som poderoso que podemos enxergar”. Em seu novo livro publicado pela DarkSide® Books, Cesar Bravo faz todo tipo de provocação, e abre caminho para que um horror enraizado em nosso solo ganhe mais voz. Com sangue, humor e muita acidez, a voz singular e muito brasileira do escritor nos leva a questionar: Quando pedimos ajuda às estrelas, alguém se lembra de perguntar quem está ouvindo?
Abril de 1999. A pacífica cidade de Mount Pleasant, em New Hampshire, é devastada por um assassinato: o corpo de Alaska Sanders, uma jovem de 22 anos, é encontrado á beira de um lago, ao lado do cadáver de um urso-negro. O que á primeira vista parecia um grotesco ataque animal se revela um homicídio, e, a despeito da comoção generalizada, a questão é solucionada em poucos dias. Onze anos depois, o sargento Perry Gahalowood, um dos encarregados da investigação na época, está vivendo um dos piores momentos de sua vida quando recebe uma perturbadora carta anônima. O conteúdo da mensagem faz Gahalowood questionar tudo que pensava saber sobre o caso ocorrido uma década antes. Teria ele seguido uma pista falsa? Teria, então, chegado a uma conclusão equivocada? Quem o faz cogitar a possibilidade é seu amigo Marcus Goldman, alçado ao estrelato após a publicação de A verdade sobre o caso Harry Quebert. Diante de tantas incertezas e agitação, os dois resolvem investigar o que de fato estaria por trás da morte de Alaska Sanders e logo fica evidente que o cenário que se descortina é muito mais complexo do que parecera anos antes. Somente unindo forças Gahalowood e Goldman terão alguma chance de descobrir a verdade.
Publicado em 2015 e até hoje inédito no Brasil, Sequestros na noite é uma aventura da maturidade do personagem mais querido de Andrea Camilleri e um dos mais amados investigadores da literatura contemporânea. Surgido em meados da década 1990, o comissário Salvo Montalbano – personagem batizado em homenagem ao escritor espanhol Manuel Vázquez Montalbán – emplacou sucesso atrás de sucesso, protagonizando quase trinta romances, dos quais este é o 23o. Aqui, este membro das forças da ordem se mostra afetado pela idade. Sua melancolia e sua solidão são exacerbadas; também o é sua profunda compreensão da natureza humana e da sociedade siciliana. Uma série de sequestros-relâmpagos de mulheres na mesma faixa de idade parece não fazer sentido. Em comum, todas elas trabalhavam em filiais de bancos. Seria um golpe contra o sistema financeiro? E um incêndio parece ter relação com a atuação da máfia, mas, a um olhar mais atento, essa hipótese não se sustenta. O investigador precisará futricar e remexer nas vidas pessoais de vários moradores da cidadezinha de Vigàta para destrinchar esses mistérios aparentemente comezinhos – e para encontrar o fio que liga as duas séries de malfeitos.
Lydia leva uma vida reclusa. Funcionária da livraria Ideias Brilhantes, ela mantém uma existência meticulosamente calculada entre seus adorados livros, os colegas de trabalho excêntricos e os BookFrogs – frequentadores assíduos, perdidos e solitários da livraria que passam os dias vasculhando as estantes abarrotadas da loja. Mas, quando Joey, um jovem BookFrog, tira a própria vida no andar de cima da Ideias Brilhantes, a rotina de Lydia vira de cabeça para baixo. Vendedora favorita de Joey, ele lhe deixou sua única herança: livros. Porém, ao folheá-los, ela percebe que foram vandalizados de uma forma perturbadora e enigmática. Eles revelam a psique de um jovem perturbado. E parecem conter uma mensagem oculta. O que Joey sabia? E o que isso tem a ver com Lydia? Conforme Lydia investiga o mistério da morte de Joey, ela desenterra uma memória há muito esquecida da própria infância. Reminiscências de uma noite sangrenta começam a voltar. Seu distante pai retorna, junto de um policial obcecado. E ela não demora a descobrir que um assassino que esteve em sua vida por muito tempo nunca se foi por completo.
Quando, em 1831, uma jovem escritora chega a Bremen, Alemanha, para escrever um relato de viagem, encontra muito mais do que apenas um lindo porto, igrejas e praças arborizadas. Um único assunto domina as conversas entre donas de casa, comerciantes e autoridades: Gesche Gottfried. Por um lado, uma assassina impiedosa, que servia torradas envenenadas com manteiga de camundongos aos filhos, maridos e amigas. Por outro, uma mulher caridosa, que doava alimentos aos famintos. Com grande empenho, idealismo e olhando para os casos com as lentes de uma mulher que vive em uma sociedade dominada por homens, a jovem escritora busca por informações ― guiada pelo profundo desejo de compreender a razão dos assassinatos e as motivações de Gesche. Em sua fúria por encontrar uma resposta, essa acaba se envolvendo com figuras suspeitas, segredos e perseguições, fazendo com que sua própria experiência na cidade acabe entrelaçando-se com a da lady killer envenenadora. Prepare-se para realizar mais uma investigação criminal ao lado da DarkSide® Books e sua divisão Crime Scene®. Vamos mergulhar nas páginas de Veneno: Anjo de Bremen, uma graphic novel de true crime que conta a história de Gesche Gottfried, a envenenadora em série que era considerada por muitos uma cidadã exemplar e altruísta.
O nobre Edifício Giallo abriga apenas a nata da sociedade. Mas a chegada de um novo morador, negro, gay, e bem-sucedido, abala as estruturas sociais, emocionais, e psicológicas de todos. Um crime acontece; e, então, um suicídio. E os leitores tem nas mãos um intrigante romance policial, onde as respostas não são fáceis, nem pouco surpreendentes. O “giallo”, palavra italiana para “amarelo”, é um tradicional gênero de suspense caracterizado pelos temas ousados, narrativas chocantes, e um toque do extraordinário e do sobrenatural. Luiz Biajoni, por sua vez, é um dos principais nomes do novo policial brasileiro, autor de obras consagradas como “A Comédia Mundana” e “Elvis & Madona”. A Rua do Sabão fica muita feliz em trazer o resultado da união de Biajoni com o Giallo: “O Crime no Edifício Giallo” é um livro crítico, libertino, e sagaz, que exibe todo o enorme talento de Biajoni em sua grande homenagem a um estilo de literatura e cinema que marcou a cultura e gerou fãs por todo mundo. É uma história sangrenta e sexy, com algo a dizer. É policial com brio, mas também com cérebro. E tem também uma novidade! Em um experiência inédita no mercado editorial brasileiro (pelo menos, até onde sabemos…), “O Crime no Edifício Giallo” vem com uma trilha sonora original composta por Perpetomobila, que pode ser acessada através de QR Codes que pontuam o texto do livro!
Em 1887, o escritor escocês sir Arthur Conan Doyle criou Sherlock Holmes, o infalível detetive a quem os agentes da Scotland Yard recorriam para solucionar os mistérios mais intrigantes da Inglaterra vitoriana. Desde então, as aventuras do mestre da investigação atraem leitores ávidos por chegar à última página e ver o enigma desvendado. Esta obra completa reúne os quatro romances e os 56 contos sobre as aventuras do detetive mais famoso do mundo e de seu fiel companheiro, o dr. Watson. Para desvendar mistérios, o faro e a astúcia de Sherlock Holmes levam às fontes menos óbvias, às informações mais precisas. Um modelo que influencia até hoje a literatura policial e revela fôlego para impressionar gerações de leitores através dos tempos.
Jornalista. Trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: analaux@gmail.com
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