rogério christofoletti

Tua, de Claudia Piñeiro: A vida íntima dos assassinos

Por Rogério Christofoletti – O segredo é essencial para quem quer transgredir. Mais ainda: segredos são essenciais para se cometer crimes. Se o político quer desviar verbas públicas, se o canibal quer devorar a vizinha da frente, se o executivo quer ter um caso com a secretária, todos eles precisarão agir no terreno do oculto […]

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Agatha Christie e o tradicional pudim de natal inglês

  Nossos colunistas Rogério Christofoletti e Ana Paula Laux se aventuraram a fazer o famoso pudim de Natal inglês, uma receita tradicional daquele país, citado no livro “A aventura do pudim de Natal”.     Clássico de Agatha Christie originalmente publicado em 1960, o livro é formado por seis contos policiais, com cinco histórias protagonizadas pelo detetive

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A pedido do embaixador, de Fernando Perdigão

  Por Rogério Christofoletti – Junte numa mesma pessoa aquele cunhado homofóbico, o vizinho racista e o colega do trabalho que se diverte achincalhando nordestinos. Depois, encaixe-os num corpo imenso e dê à rotunda figura um distintivo da polícia. Coloque o personagem no Rio de Janeiro, ao lado da diminuta comissária Lurdes, e injete nele

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Leonardo Padura e o elogio à heresia nossa de cada dia

  Por Rogério Christofoletti – Existem artistas em que é possível perceber quando chegaram ao seu auge. Eles cintilam, despregam-se dos seus contemporâneos e recebem os mais diversos rótulos, sendo o mais comum o de “gênios”. Mas existem outros que vão além. Quando percebemos que foram longe, ainda mantêm uma trajetória ascendente, sinalizando novos marcos,

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Quanta verdade precisa a literatura?

Por Rogério Christofoletti – Uma corrente da crítica tem afirmado que os livros de crime e suspense são hoje os maiores representantes da literatura realista. Quer dizer: se há autores que ainda mantêm algum apego às tramas do cotidiano, esses “cometem” novelas e romances policiais, impactados pela violência nossa de cada dia, pela corrupção, pela

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Pssica, de Edyr Augusto: Quando Bye Bye Brasil encontra com Cidade de Deus

Por Rogério Christofoletti – O vídeo se espalha na escola. A menina com a boca na botija. Risos. Reprovações. A ira dos pais. A expulsão de casa. Vai morar com a tia agora. Só tem catorze anos. Mas é bonita. E já parece mulher. Má companhia: ela se perde. Vem a van. E a leva.

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