* Atualizado em 25/08/2019
Com duas temporadas, a série Mindhunter fez sucesso mostrando como as técnicas e estudos para identificar serial killers foram aperfeiçoadas desde a década de 1970. O programa é inspirado no trabalho do ex-agente do FBI John Douglas, e continua fascinando quem se interessa por temas sobre crime e investigação.
Se você gostou da série, você vai gostar dessas dicas de leitura.
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John Douglas já interrogou assassinos como Ed Gein, Charles Manson e Ed Kemper, mas nenhum deles chegou aos pés de Joseph McGowan, Joseph Kondro, Donald Harvey e Todd Kohlhepp. Em De frente com o serial killer, ele conta detalhes sobre suas entrevistas com os piores criminosos que encontrou na carreira. Douglas explora sua incrível capacidade de se colocar no lugar do predador e da vítima, além de explicar como cria uma conexão com cada assassino, compreendendo suas motivações e seus planos. Nesta obra sobre a perversidade humana, são reveladas as técnicas utilizadas pelo FBI para combater o mal em nome da justiça.
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Cidadão modelo. Empresário de sucesso. Voluntário do hospital. Um dos assassinos em série mais sádicos de todos os tempos. Poucas pessoas podiam ver o monstro cruel sob a maquiagem colorida de palhaço que John Wayne Gacy usava para entreter as crianças. Poucas pessoas podiam imaginar o que estava enterrado em sua casa de horrores. Quando um adolescente desapareceu pouco antes do Natal de 1978, Gacy foi detido e uma equipe de investigadores foi enviada até sua casa com um mandado de busca. Enquanto vasculhavam o local procurando por pistas, toparam com indícios cada vez mais comprometedores e sinistros. O promotor do caso, Terry Sullivan, começava então a maior caçada de sua carreira. Sullivan reconstruiu a investigação — de registros de violência no passado de Gacy à horrível descoberta de mais de trinta vítimas atribuídas ao assassino e ao chocante relato de testemunhas oculares — para levar o leitor ao centro de um julgamento e seus desdobramentos. Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino traz detalhes de investigações e audiências de John Wayne Gacy pela voz de quem caçou e prendeu o assassino em série brutal. Capítulo a capítulo vemos o caso se desenrolar, e as duas faces de Gacy — a do empresário bem-sucedido que ainda encontrava tempo para se dedicar aos interesses da comunidade e aquela que os psiquiatras nomeados pelo tribunal pintaram em seu julgamento — se mesclarem. Raramente é possível fazer um retrato tão profundo e fiel de um monstro. A história de Gacy veio à tona e perturbou profundamente os moradores de Chicago. Como confiar novamente nas figuras que os rodeavam? O julgamento foi repleto de depoimentos e conjecturas obscenas da defesa, mas terminou com Gacy condenado à morte. Ele aguardou a execução de sua sentença por catorze anos, e usou seu período de isolamento para pintar diversos quadros (palhaços, autorretratos, figuras religiosas e bastante polêmicas), muitos dos quais foram vendidos — outros tantos queimados. Poucos anos depois da condenação de Gacy, as pessoas viriam a se assustar novamente com palhaços, mas dessa vez na ficção: Stephen King lançou It: A Coisa em setembro de 1986, deixando para sempre a imagem perturbadora do palhaço Pennywise na mente de todos. Apesar de nunca ter confirmado a inspiração, os fãs do escritor de coração assombrado relacionam a origem do personagem com o visual de Gacy. E para quem sofre de coulrofobia, meio sorriso distorcido pela maquiagem excessiva já basta para causar pesadelos.
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A DarkSidebooks relançou os Arquivos Serial Killers de Ilana Casoy, agora em Limited Edition. Os dois livros, Serial Killers: Louco ou Cruel? e Serial Killers: Made In Brazil, reunidos num único volume de luxo, em mais de 700 páginas de investigação. Ilana Casoy é autoridade no que diz respeito a mentes criminosas e resolução de crimes no Brasil. Para escrever Louco ou Cruel?, a escritora mergulhou em arquivos da polícia e da Justiça, do FBI e da Scotland Yard, além de ter feito uma pesquisa rigorosa em diversas outras fontes para compor um inquietante roteiro de como, por que razão e com que métodos os serial killers agem. Em Made in Brazil, Casoy dedicou-se a investigar os serial killers brasileiros, no que viria a ser o primeiro livro do gênero dedicado aos assassinos em série do Brasil. Foram cinco anos de pesquisas, visitas a arquivos públicos, manicômios e penitenciárias, além de entrevistas cara a cara com personificações do mal em terras tupiniquins, para produzir um dossiê sobre o lado mais sombrio do ser humano. Perturbador e por muitas vezes comovente, o relato de Casoy nos apresenta histórias que nem a ficção e o cinema conseguiram imaginar.
Vinte anos se passaram e Jack Sawyer não é mais um menino. Aos trinta e dois anos, não se lembra dos acontecimentos terríveis que o levaram, quando tinha apenas doze, a um estranho universo paralelo – os Territórios. Em busca de um valioso talismã, o pequeno Jack enfrentou inimigos perigosos e situações de grande risco, tudo para salvar a mãe desenganada. Agora Jack é um detetive aposentado, depois que um acontecimento suspeito o forçou a deixar a polícia, e leva uma vida tranquila, protegido de recordações perigosas. Mas sua tranquilidade está prestes a acabar. Uma série de assassinatos macabros faz com que o chefe de polícia local, amigo de Jack, lhe implore para ajudar um policial inexperiente a encontrar o assassino. O universo parece desejar que Jack retorne aos Territórios. Atormentado por mensagens enigmáticas que lhe aparecem como que em sonhos, Jack decide enfrentar o desafio e acertar as contas com o próprio passado. Em A casa negra, a aguardada sequência de O talismã, grande sucesso de Stephen King e Peter Straub, Jack Sawyer precisará encontrar forças para entrar em uma casa medonha, perdida em uma floresta, e enfrentar os males insanos que a habitam. Jack não se recorda dos tormentos que teve que enfrentar quando menino, mas, de alguma forma, sabe que o pior ainda está por vir.
Nova edição do livro que inspirou o clássico do cinema vencedor de cinco estatuetas do Oscar, incluindo a de Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado. Cinco mulheres são brutalmente assassinadas em diferentes localidades dos Estados Unidos. Para chegar ao sanguinário assassino, a jovem agente do FBI, Clarice Starling, interroga o ardiloso psiquiatra Hannibal Lecter, cuja mente psicopata é perigosamente voltada para o crime. Ao seguir as pistas apontadas pelo Dr. Lecter, Clarice envolve-se em uma teia mortífera surpreendente e assustadora. Adaptado para o cinema com Anthony Hopkins e Jodie Foster nos papéis principais, o filme foi premiado com cinco estatuetas do Oscar. Ao lado de Dragão vermelho, Hannibal e Hannibal: a origem do mal, ele completa a série de livros protagonizada pelo Dr. Lecter que deu origem à série de televisão Hannibal.
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Ao longo de três décadas, um monstro aterrorizou os moradores de Wichita, Kansas. Um assassino em série que amarrava, torturava e matava mulheres, homens e crianças, iludiu a polícia por anos a fio enquanto se vangloriava de suas terríveis façanhas para a mídia. A nação ficou chocada quando os crimes de BTK — a sigla para os termos em inglês bind, torture, kill, que eram sua assinatura criminosa — foram enfim associados a Dennis Rader, um vizinho amigável, marido devoto e respeitado presidente da congregação de uma igreja local.
Ano- 1896. Lugar – Nova Iorque. Numa fria noite de Março, o repórter do famoso jornal New York Times John Schuyler Moore foi chamado pelo seu amigo e ex-amigo da Universidade de Harvard, Dr. Laszlo Kreizler – um psicólogo, ou “alienista”. Na inacabada Williamsburg Bridge, eles averiguam um horrível corpo mutilado de um adolescente e uma protistituta de um infame bordel de Manhattan.
Um ano atrás, Blessfield enterrou 12 mulheres vítimas do cruel serial killer Nathan Bardel. Ele foi julgado e executado. Antes que as feridas da cidade cicatrizassem, um novo assassino em série surgiu. Mais violento. Mais cruel. Com o mesmo método. E ele tem uma obsessão: ela. Kate é uma escritora imersa na produção da biografia de Nathan Bardel. O que ela não sabe é que ao mergulhar na sombria vida do assassino, ele próprio passa a acompanhá-la. Ele vê Kate. Ele lê Kate. Ela o investiga. Ele a decifra. À medida que se aprofunda nos mistérios de Bardel, a escritora desperta outro assassino. Agora, sua vida corre perigo. Desde que Kate decidiu escrever a história de sua vida e de seus assassinatos, Nathan Bardel percebeu que mesmo morto poderia acompanha-la. Quando ele descobre que um novo assassino está imitando seu método de assassinatos, fica furioso. Agora ele tem uma nova meta: encontrar o imitador. Um agente especial do FBI com o talento de observar a cena de um crime e definir o perfil do criminoso, Ryan é um dos melhores profilers do país. Mas sua experiência será colocada à prova na busca por um novo serial killer que não deixa pistas. Ryan – que está com a carreira ameaçada – se vê numa investigação que pode terminar de forma trágica. Leia a resenha.
A Sangue Frio conta a história da morte de toda a família Clutter, em Holcomb, Kansas, e dos autores da chacina. Truman Capote decidiu escrever sobre o assunto ao ler no jornal a notícia do assassinato da família, em 1959. Quase seis anos depois, em 1965, a história foi publicada em quatro partes na revista The New Yorker. Além de narrar o extermínio do fazendeiro Herbert Clutter, de sua esposa Bonnie e dos filhos Nancy e Kenyon – uma típica família americana dos anos 50, pacata e integrada à comunidade -, o livro reconstitui a trajetória dos assassinos. Perry Smith e Dick Hikcock planejaram o crime acreditando que se apropriariam de uma fortuna, mas não encontraram praticamente nada. Presos e condenados, ambos morreram na forca em 1965. Publicado no mesmo ano da execução dos assassinos, A Sangue Frio rapidamente se tornou um sucesso de crítica e vendas, rendendo alguns milhões de dólares ao autor. A intensa relação que Capote estabeleceu com suas fontes foi determinante para o êxito da obra. Além de passar mais de um ano na região de Holcomb, investigando e conversando com moradores, ele se aproximou dos criminosos e conquistou sua confiança. Traçou um perfil humano e eloquente dos dois “meninos”, como costumava chamá-los. Por seu estilo que combina a precisão factual com a força emotiva da criação artística – um romance de não-ficção, nas palavras do próprio autor -, A Sangue Frio é um marco na história do jornalismo e da literatura dos Estados Unidos. Reflexão sutil sobre as ambiguidades do sistema judicial do país, o texto desvenda o lado obscuro do sonho americano.
Quatro homens foram encontrados mutilados e torturados. Enquanto o medo se apodera da cidade, a polícia, por meio da detetive Carol Jordan, recorre ao Dr. Tony Hill para elaborar um perfil criminal do assassino. Contudo, ele logo se torna o alvo de uma batalha entre intelectos e intenções em que precisa usar toda a sua habilidade profissional e coragem para sobreviver. Um suspense psicológico tenso e muito bem escrito, ‘O canto das sereias’ explora a mente atormentada de um assassino em série diferente de qualquer outro que o mundo da ficção já tenha visto. Os métodos de tortura utilizados, assim como o modo de abordagem das vítimas – narrados pelo criminoso em seus relatos sombrios – chocarão os leitores.
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Um exame dos fatos, teorias e fascinações que cercam o maior mistério policial da história. Em 1888, no distrito londrino de Whitechapel, prostitutas foram assassinadas em série, de forma cruel e sádica. Chamado para investigar o caso, o inspetor Fred Abberline foi incumbido de rastrear e capturar o até hoje misterioso assassino que ficaria conhecido como Jack, o Estripador. Apresentando todas as evidências conhecidas neste relato completo sobre o serial killer mais infame de todos os tempos, Donald Rumbelow submete as teorias sobre a identidade e a motivação do famoso assassino a intenso escrutínio, com uma lista de possíveis suspeitos que vai desde um ex-presidiário paupérrimo e um marinheiro mercante até Lewis Carroll, autor de Alice no País das Maravilhas, e Randolph Churchill, pai do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. O autor examina a mitologia que envolve o caso e propõe uma análise sobre o perfil do Estripador, tanto nas reportagens à época dos crimes quanto na ficção inspirada nos assassinatos, além de traçar paralelos com outros terríveis casos famosos, como os do Estripador de Düsseldorf e do Estripador de Yorkshire, na tentativa de esclarecer as razões para as atrocidades cometidas na Londres vitoriana.
O que faz gente aparentemente normal começar a matar e não parar mais? O que move – e o que pode deter – assassinos em série como Ed Gein, o psicopata americano que inspirou os mais célebres maníacos do cinema, como Norman Bates (Psicose), Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica) e Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes). Como explicar a compulsão por matar e o prazer de causar dor, sem qualquer arrependimento? De onde vem tanta fúria? As respostas estão no novo lançamento da editora DarkSide Books: Serial Killers – Anatomia do Mal, dossiê definitivo sobre o universo sombrio dos psicopatas mais perversos da história. Escrito por Harold Schechter – que pesquisa o tema há mais de três décadas, o livro é referência fundamental a todos os que se interessam pelo universo da investigação e da criminologia. Em Serial Killers, Anatomia do Mal você vai descobrir como eles matam e por que eles matam. Pontuado por curiosidades macabras, dados científicos e fatos pouco conhecidos sobre a trajetória e a mente dos principais criminosos em série dos Estados Unidos, O livro de Schechter abrange desde a criação do termo serial killer no início do século 20 até o fascínio exercido por matadores seriais na cultura pop (cinema, música, literatura). Histórias reais, assassinos reais, de uma maneira que você nunca viu, estudados com profundidade, rigor científico e conhecimento psicológico. Um livro que vai atrair a atenção dos fãs das séries CSI, Dexter, Criminal Minds e do Canal Discovery Investigation e de todos aqueles que querem entender o que se passa na mente dos assassinos mais temidos e cruéis de todos os tempos. Sem dúvida, oriundos de uma sociedade que precisa repensar urgentemente como cicatrizar essas feridas abertas.
Lincoln Rhyme é um criminologista brilhante. um gênio da investigação médica forense. Mas sua carreira é brutalmente interrompida por um acidente que o deixa tetraplégico. preso a uma cama. Seu isolamento do mundo termina quando um assassino começa a espalhar vítimas mutiladas pela cidade de Nova York: Rhyme é o único que pode detê-lo. Com a ajuda da bela detetive Amelia Sachs. eles tentam desvendar o labirinto de pistas para evitar o próximo crime hediondo do Colecionador de Ossos. Uma dupla que se completa e brilha neste thriller inteligente e empolgante que foi levado às telas em 1999 sob a direção de Phillip Noyce. num filme estrelado por Denzel Washington e Angelina Jolie.
Aterrorizando a cidade de San Francisco desde 1968, o serial killer Zodíaco, em cartas cheias de escárnio enviadas aos jornais, escondia pistas sobre sua identidade e usava astuciosas mensagens criptografadas que desafiavam as maiores mentes decifradoras de código da CIA, do FBI e da NSA. Nessa época, o autor, Robert Graysmith, era o cartunista de política do maior jornal do norte da Califórnia, o San Francisco Chronicle, de forma que estava lá quando cada uma das cartas criptografadas, cada mensagem codificada, cada farrapo de roupa ensanguentada das vítimas chegou à redação.
Dexter Morgan é um educado lobo vestido em pele de ovelha. Ele é atraente e charmoso, mas algo em seu passado fez com que se transformasse numa pessoa diferente. Dexter é um serial killer. Na verdade, é um assassino incomum que extermina apenas aqueles que merecem. Ao mesmo tempo, trabalha como perito da polícia de Miami. Em ‘Dexter, a mão esquerda de Deus’, o livro que deu origem à série de TV, o matador depara-se com um concorrente de estilo semelhante ao seu, encanta-se e incomoda-se com ele, prevê seus passos.
Um serial killer como jamais visto está à solta. Seu alvo são investigadores da polícia atormentados por casos que nunca conseguiram resolver. Na cena do crime, as únicas pistas encontradas são citações da obra de Edgar Allan Poe, e o assassino passa a ser conhecido como O Poeta.
Inspirado na coluna homônima da escritora Tori Telfer no site Jezebel.com, Lady Killers: Assassinas em Série é um dossiê de histórias sobre assassinas em série e seus crimes ao longo dos últimos séculos. Com um texto informativo e espirituoso, a autora recapitula a vida de catorze mulheres com apetite para destruição, suas atrocidades e o legado de dor deixado por cada uma delas. As histórias são narradas através de um necessário viés feminista. Telfer dispensa explicações preguiçosas e sexistas e disseca a complexidade da violência feminina e suas camadas. A autora também contesta os arquétipos ― vovó gentil, mãe carinhosa, dama sensual, feiticeira traiçoeira, entre outros ― e busca entender por que as mulheres foram reduzidas a definições tão superficiais.
Descubra o que reside por trás do polêmico diário atribuído a Jack, o Estripador, um dos mais cruéis psicopatas da História. Jack, o Estripador, foi um dos primeiros serial killers de que se tem notícia, sendo também o mais famoso e investigado deles. Seus crimes foram cometidos em Londres no ano de 1888, e o mistério acerca do assassino é tão grande que se formou uma legião de interessados no assunto. Para jogar um pouco de luz em um dos capítulos mais terríveis das ruas londrinas, a Universo dos Livros traz aos leitores uma edição de luxo do conteúdo do diário encontrado na Inglaterra, com a análise da autora Shirley Harrison. Aqui ela explica tudo sobre as origens do texto, a análise científica rigorosa a que ele foi submetido e revela novas informações surpreendentes. O livro ainda conta com mapas e fotos das principais pessoas envolvidas nos casos e apresenta o diário em si na íntegra, para que você também possa julgar as palavras profundamente perturbadoras de Jack, o Estripador.
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Em 1968, Mary Bell, de 11 anos, foi julgada e condenada pelo assassinato de dois garotinhos em Newcastle upon Tyne, Inglaterra. Antes mesmo de ir ao tribunal, Mary Bell foi apresentada como a encarnação do mal, a “semente ruim”. Mas a jornalista Gitta Sereny, que cobriu o julgamento sensacionalista, nunca aceitou essa explicação. Ao longo dos anos, Sereny se deu conta de que, se quisermos entender as pressões que levam crianças a cometer crimes hediondos, precisamos voltar nosso olhar para os adultos que elas se tornaram. Passados 27 anos de sua condenação, Mary Bell concordou em falar com Sereny sobre a sua infância angustiante, os dois terríveis atos cometidos no intervalo de nove semanas, o seu julgamento público e os doze anos de detenção. Em Por que crianças matam, Bell e Sereny discutem o que ela fez e o que foi feito a ela, bem como a criança que era e a pessoa que se tornou. Nada do que Mary Bell disse nos cinco meses de conversas intensas serve como desculpa para seus crimes: ela mesma rejeita qualquer atenuação nesse sentido. Mas sua história devastadora nos força a pensar na responsabilidade da sociedade sobre crianças que são levadas ao limite.
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Por mais de dez anos; um criminoso sexual misterioso e brutal violentou cinquenta pessoas no norte da Califórnia antes de se transferir para o sul; onde cometeu dez assassinatos perversos. Em 1986; desapareceu; evitando sua captura por 30 anos. Ao longo dessas três décadas; Michelle McNamara; uma jornalista investigativa que criou o popular website TrueCrimeDiary.com; se dedicou ao caso; determinada a encontrar o psicopata cruel que ela chamava de “Golden State Killer”; ou “Assassino do Estado Dourado”. Michelle se debruçou sobre relatórios policiais; entrevistou vítimas e mergulhou em comunidades online de pessoas tão obcecadas com o caso quanto ela. Sua investigação resultou em Eu terei sumido na escuridão; uma verdadeira obra-prima que apresenta um retrato emocional de um período da história americana e uma narrativa arrepiante sobre a obstinação de uma mulher em sua busca incansável pela verdade. Em 2018; meses após a publicação do livro nos Estados Unidos; Joseph James DeAngelo foi preso em Sacramento; Califórnia; finalmente identificado por meio de testes de DNA. McNamara; que fazia uso de medicamentos para ansiedade e transtorno do pânico; morreu de um mal súbito em 2016; aos 46 anos; e não pôde vivenciar seu triunfo. Mas; sem dúvida; seu trabalho ficará marcado como um clássico do true crime; e a obra que ajudou a lançar luz sobre o mistério do Golden State Killer.
Psicose, o clássico de Robert Bloch, foi publicado originalmente em 1959, livremente inspirado no caso do assassino de Wisconsin, Ed Gein. O protagonista Norman Bates, assim como Gein, era um assassino solitário que vivia em uma localidade rural isolada, teve uma mãe dominadora, construiu um santuário para ela em um quarto e se vestia com roupas femininas.O livro teve dois lançamentos no Brasil, em 1959 e 1964. São, portanto, quase 50 anos sem uma edição no país, sem que a maioria das novas gerações pudesse ler a obra original que Hitchcock adaptou para o cinema em 1960. A DarkSide orgulhosamente tem o prazer de reparar este lapso, em julho de 2013, com o lançamento de Psicose em versões brochura (classic edition) e capa dura, limited edition que incluirá um caderno especial com imagens do clássico de Hitchcock.Uma história curiosa envolvendo o livro é que Alfred Hitchcock adquiriu anonimamente os direitos de Psycho e depois comprou todas as cópias do livro disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, ele conseguisse manter a surpresa do final da obra.Em Psicose, Bloch antecipou e prenunciou a explosão do fenômeno serial killer do final dos anos 1980 e começo dos 1990. O livro, junto com o filme de Hitchcock, tornou-se um ícone do horror, inspirando um número sem fim de imitações inferiores, assim como a criação de Bloch, o esquizofrênico violento e travestido Bates, tornou-se um arquétipo do horror incorporado a cultura pop.
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Um novo serial killer espreita pelas ruas de Nova York com sua mente doentia e perturbada. Conhecido como O Colecionador de Peles, ele é um tatuador que arrasta as vítimas para o subterrâneo da cidade, onde pode realizar sua arte sem ser interrompido. O problema é que, para criar suas obras-primas, em vez de tinta, ele desenha com venenos letais, causando mortes lentas e dolorosas. Convocados para a investigação, o detetive Lincoln Rhyme e sua parceira Amelia Sachs têm apenas as mensagens criptografadas gravadas na pele das vítimas como ponto de partida. Enquanto tenta descobrir o significado das tatuagens, a dupla segue por um caminho tortuoso em que nada é o que parece ser, e precisa correr contra o tempo para decifrar as pistas que encontram, antes que O Colecionador de Peles faça sua próxima vítima.
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No final do século XIX os Estados Unidos eram uma nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências mundiais. Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental: com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme estrutura da feira. A poucas quadras dali, outro homem igualmente determinado, H. H. Holmes, estava às voltas com mais uma obra grandiosa, um prédio estranho e complexo. Nomeado Hotel da Feira Mundial, o lugar era na verdade um palácio de tortura, para o qual Holmes atraiu dezenas, talvez centenas de pessoas. Autor de crimes inimagináveis, ele ficou conhecido como possivelmente o primeiro serial killer da história americana.
No relato biográfico de Meus lugares escuros, Ellroy revisita seu passado na tentativa de exorcizar fantasmas que o atormentavam. A idéia era utilizar o dinheiro e o prestígio conseguidos com a literatura para investigar novamente o assassinato de sua mãe, em busca de respostas. Não apenas sobre a identidade do homem que a matou, mas de suas próprias origens. A jornada rumo ao passado é dolorosa, mas, endurecido pelos traumas da infância e juventude, Ellroy a suporta muito bem.
As circunstâncias do assassinato de John Kennedy e as motivações de seu autor, Lee Harvey Oswald, permanecem um dos capítulos mais controversos da história política americana. As conclusões supostamente definitivas foram registradas no relatório da Comissão Warren, designada pelo presidente Lyndon Johnson para conduzir as investigações. Mas muito ficou de fora desse texto. Não foi dito que Lee Oswald esteve na cidade do México em setembro de 1963, dois meses antes do assassinato. Nem que, nesse período, visitou as embaixadas da URSS e de Cuba. Ou mesmo que Oswald teve uma amante na cidade do México que trabalhava na embaixada cubana e servia a Fidel. Essas são apenas algumas entre as muitas revelações deste livro. Com base em depoimentos inéditos dos últimos participantes vivos da comissão, Shenon descobriu que muito sobre o assassinato de JFK ainda não havia sido contado. E que boa parte das provas foi encoberta ou destruída – rasgada, incinerada ou apagada – pela CIA, pelo FBI e por outros poderosos de Washington. Shenon reúne uma profusão de provas capazes de mostrar como FBI e CIA poderiam ter evitado a catástrofe – ambas as agências trabalharam com afinco para atrapalhar as conclusões dos investigadores. Anatomia de um assassinato traz algumas das mais vibrantes figuras da história política moderna – Bobby Kennedy, Jackie Kennedy, Lyndon Johnson, J. Edgar Hoover, espiões da CIA, contraespiões do FBI -, num jogo de versões, interesses e pistas falsas de fazer inveja ao mais inventivo dos romancistas policiais.
Jornalista. Trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: analaux@gmail.com
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Amei essa série <3 Não vejo a hora da 2 temporada.
Eu também!