QUEM SÃO ELES? – Muita gente deu nota 10 para Mindhunter, a série da Netflix que aborda casos envolvendo serial killers nos Estados Unidos no final da década de 1970. Na época, ainda não havia estudos sobre o perfil de criminosos deste tipo (eles nem eram chamados de serial killers) e a polícia não conseguia identificá-los em um grupo específico.
Na série, o agente Holden Ford, do FBI, é quem dá início ao estudo de crimes dessa natureza, aliando-se ao agente Bill Tench e à psicóloga Wendy Carr para desenvolver um projeto que identifica o modus operandi dos assassinos e as similaridades entre os crimes. Várias entrevistas em prisões também são mostradas no decorrer dos capítulos, o que faz a gente se perguntar se todos os personagens são baseados em pessoas reais ou se tem alguma ficção envolvida aí. Confira o que descobrimos sobre as inspirações para os personagens de Mindhunter.
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AGENTE HOLDEN FORD
(Imagem: Photo: Mindhunters INC./Netflix)
Na série, é um agente especial da Unidade de Ciência do Comportamento do FBI interpretado por Jonathan Groff. Na vida real, Holden é inspirado no agente John E. Douglas, um analista do FBI que foi um dos pioneiros em montar perfis psicológicos de assassinos em série. Seu nome já é conhecido em Hollywood, pois Douglas já teria servido de inspiração para outros personagens, como Jack Crawford em O Silêncio dos Inocentes e em Dragão Vermelho. Em Mindhunter, o agente Holden viaja pelo país para entrevistar alguns dos criminosos mais notórios dos Estados Unidos. Na vida real, Douglas redefiniu o modo de investigar assassinatos em série graças às informações que recolheu de entrevistas com serial killers como David Berkowitz, John Wayne Gacy, Charles Manson, Richard Speck e Edmund Kemper. Douglas também inspirou outros personagens de séries, como Jason Gideon e David Rossi, de Criminal Minds.
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AGENTE BILL TENCH
(IMAGEM: Photo: Getty Images/Netflix)
Vivido por Holt MaCallany, ele também é um agente especial da Unidade da Ciência do Comportamento do FBI. É inspirado em Robert K. Ressler, um agente que se juntou ao FBI em 1970 vindo originalmente de Chicago. A atribuição ao termo “serial killer” é dada a ele, que durante a carreira trabalhou em casos notórios, como os de Jeffrey Dahmer, Ted Bundy, Richard Chase e John Joubert. Depois de se aposentar como agente, Ressler publicou livros e participou de palestras sobre criminologia. Morreu em 2013, com 76 anos.
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DOUTORA WENDY CARR
A psicóloga interpretada por Anna Torv tem como modelo a Dra. Ann Wolbert Burgess, que trabalhou na Unidade de Ciência do Comportamento do FBI com os agentes Douglas e Ressler. O crédito para “Sexual Homicide: Patterns and Motives”, estudo sobre assassinos em série publicado em 1988, é dado aos três profissionais. A doutora Burgess foi pioneira no tratamento para vítimas de abuso e trauma e uma das co-fundadoras do programa de aconselhamento para vítimas de violência sexual no Boston City Hospital. Ela ainda dá aula na Universidade de Boston.
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DENNIS RADER
Visto sutilmente durante os episódios de Mindhunter, o aparentemente pacato funcionário público Dennis Rader matou 10 pessoas entre 1974 e 1991 em Kansas. No entanto, sua prisão aconteceu apenas em 2005. Ele se auto-intitulou “o assassino BTK”, sigla para “Bind, Torture, Kill” (“Amarrar-Torturar-Matar”), ritual que forçava suas vítimas passar, matando-as após sessões de extrema crueldade.
ED KEMPER
(Imagem: Getty Images/Netflix)
Talvez ele tenha sido o assassino que mais chamou a atenção nessa primeira temporada. Emil “Big Ed” Kemper é o gigante (ele tem 2,06m de altura) necrófilo que foi acusado de 10 assassinatos, contando o da própria mãe. É ele quem se dispõe a falar com o agente Holden nos primeiros episódios (fato inspirado na vida real também, com o agente Douglas), distribuindo olhares e comentários de arrepiar qualquer um. Preso desde 1973, sua sentença é de prisão perpétua sem chance para condicional.
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MONTE RALPH RISSELL
(Imagem: Netflix)
Rissell, vivido na série por Sam Strike, também é inspirado em um serial killer que cometeu crimes entre 1976 e 1977. Seu nome completo é Monte Ralph Rissell. Foi aos 14 anos que cometeu o primeiro estupro. No momento em que foi preso, com 19 anos, confessou ter matado cinco pessoas e estuprado pelo menos uma dúzia de mulheres. Suas vítimas tinham entre 22 e 34 anos.
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JERRY BRUDOS
Seu codinome era “O Assassino da Luxúria” e “Assassino do Fetiche de Sapatos”. Brudos aparece em sete episódios e era natural da Dakota do Sul. Mais novo de dois filhos, ele viveu uma infância de abusos e violência por parte da mãe. Condenado por espancar e estrangular 4 mulheres, mantinha pedaços amputados do corpo de suas vítimas como se fossem troféus. Foi sentenciado à prisão perpétua, e morreu em 2006 na prisão, de câncer.
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RICHARD SPECK
(Imagem: Getty Images/Netflix)
Outro caso da vida real foi Richard Speck, acusado de matar oito enfermeiras com estrangulamento e facadas em 1966, em Chicago. Uma mulher de 23 anos, Corazón Amurou, tornou-se a única sobrevivente na noite do crime. Condenado à execução por cadeira elétrica, morreu antes na prisão, em 1991, por insuficiência cardíaca.
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(Fontes: Wikipedia, Vulture)
Jornalista. Trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: [email protected]
Durante as entrevistas, o roteiro se divide entre montar uma identidade para os assassinos e desenvolver os talentos e a relação da dupla policial. As series são os meus passatempos preferidos já que existem produções de diferentes temas. Estive procurando novas series que fossem sair recentemente e a nova temporada de Sr. Ávila é a que mais chamou a minha atenção. Sem dúvida, é uma das melhores series boas de drama, esta temporada vai ser um êxito, pelo o que li que o elenco esta confirmado por atores que são muito profissionais. É das melhores que já vi, a história é levada de uma forma perfeita porque mantém o espectador sempre interessado, é uma excelente opção para ver. Já conto os dias para a data de estréia!