Vivo, foi ignorado e morreu pobre. Morto, virou uma celebridade. Que a vida nem sempre é justa, já sabemos. Mas o que pensaria Edgar Allan Poe se soubesse que as pessoas ainda falam dele no século 21?
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A vida de Poe foi breve e difícil, mas ele deixou sua marca na literatura com joias como o poema O Corvo, as primeiras histórias policiais analíticas com o detetive Dupin, e contos geniais como O Gato Preto, O Poço e o Pêndulo, O Escaravelho de Ouro, entre outros.
Em 1847, levou a maior rasteira da vida: perdeu a esposa para a tuberculose, doença que também vitimou sua mãe. Depois dessa, ele jamais se recuperou.
Ironicamente, a causa mortis do escritor é até hoje um grande mistério. Em 3 de outubro de 1849, ele foi encontrado delirando numa esquina de Baltimore, usando roupas bem estranhas e amarrotadas. Agonizou por quatro dias no hospital chamando por um certo Reynolds, e repetindo a frase “Deus, ajude a minha pobre alma”, e depois morreu.
Há várias teorias sobre o caso, já que o atestado de óbito nunca foi encontrado. Especulou-se que ele sofria de sífilis, epilepsia, diabetes, hipoglicemia e até raiva. Verdade é que ele morreu aos 40 anos, pobre e bastante solitário, e até hoje se especula qual foi o real motivo de sua morte. Um mistério que jamais deverá ser esclarecido.
[Fonte: Os maiores detetives do mundo, Chris Lauxx]
Jornalista. Trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: [email protected]