Kay Scarpetta é a protagonista da série de livros escritos por Patricia Cornwell. Descrita como uma médica-legista renomada e de inteligência aguda, ela trabalha como perita forense em Richmond, Virgínia (EUA).
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A série começou com “Post Mortem”, livro lançado em 1990, e inclui vinte e seis títulos no total, mas nem todos foram publicados no Brasil.
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Livros e e-books de Patricia Cornwell
É um homem metódico, disciplinado, bárbaro: mata por prazer. As pistas até ele se perdem pelas ruas. A doutora Kay Scarpetta, médica-legista, examina as vítimas, mulheres que não podem lhe dizer nada a não ser pelos vestígios que trazem no corpo. E no corpo delas há um brilho produzido por alguma substância química. Qual? A doutora Scarpetta precisa descobrir logo, se quiser evitar a próxima vítima. E precisa conviver com a contradição: usa em suas autópsias os recursos mais avançados da ciência e da tecnologia, mas esse aparato se destina a penetrar em mentes tão perturbadas que parecem aquém de toda humanidade. Em outro plano, precisa lidar ainda com o fato de que alguém próximo, mas interessado em destruir sua carreira, está sabotando a investigação.
Em Richmond, no centro-leste dos Estados Unidos, os dias que precedem o Natal são curtos e cinzentos. Nas ruas a neve se mistura com a lama. Em 13 de dezembro, um homem é executado na cadeira elétrica, inculpado pela mutilação de uma jovem apresentadora de TV. No mesmo dia, um garoto de treze anos é encontrado também mutilado. Dias depois, um novo crime assusta a cidade. Fala-se em bruxaria. Algo terrível parece estar à solta. Os fatos descobertos pela dra. Kay Scarpetta, legista-chefe do estado de Virginia, apontam para uma solução absurda. Mortos não cometem crimes.
Nos Estados Unidos, Patricia Cornwell vende milhões de exemplares por título. O que ela faz ao escrever é transformar sua experiência de vida numa fascinante experiência literária. Explorando o que aprendeu como repórter policial, integrante voluntária da polícia e funcionária do Instituto Médico Legal da Virgínia, nos Estados Unidos, ela criou a Dra. Kay Scarpetta, médica-legista obcecada pela verdade humana que se oculta nos corpos decompostos. Fred e Deborah, jovens, lindos e saudáveis, estão desaparecidos. O pânico toma conta da cidade de Richmond, Virgínia. Será que o casal teve o mesmo fim que outros quatro jovens casais desaparecidos anteriormente? A ideia é aterrorizante, pois nos outros casos as vítimas foram achadas, meses depois, em estado avançado de decomposição. Com sua frieza profissional temperada por um caráter passional e obsessivo, Kay Scarpetta estará na cena do crime desde o início. Acompanhá-la no trabalho é participar de uma engrenagem feita de medo, suspense e compaixão.
Um cadáver é encontrado no meio do lixo, num aterro sanitário da Virgínia. Detalhes como a amputação habilidosa da cabeça e dos membros indicam que o autor do crime sabe lidar bem com serras elétricas. Para a dra. Kay Scarpetta, a investigação se tornará um inferno, um jogo macabro em que o assassino fará contato pela Internet e assinará as mensagens com um apelido adequado: Deadoc – Doutor Morte. Scarpetta descobre que pode ter sido contaminada por um vírus, pois a vítima sofria de varíola ou algo similar. O homicida que está enfrentando é certamente um psicopata com acesso a armas biológicas letais e altamente sofisticadas. E Deadoc parece disposto a fazer o que for preciso para vê-la sofrer – como se fosse impulsionado por motivos muito pessoais.Considerado um dos livros mais eletrizantes de Patricia D. Cornwell, Contágio criminoso desenvolve-se num ritmo preciso, tensionado ao máximo, com detalhes intrincados e personagens meticulosamente construídas. A dra. Kay Scarpetta, como sempre, dá um verdadeiro show como especialista em medicina legal, mostrando tudo o que sua ciência pode oferecer quando se trata de solucionar um crime.
Kay Scarpetta se prepara para um fim de semana de descanso com seu namorado Benton Wesley, um agente aposentado do FBI, quando recebe uma carta cifrada e provocativa. A carta vem assinada: Carrie Grethen, a assassina que Scarpetta mandou para uma clínica psiquiátrica num romance anterior, Lavoura de corpos. Grethen não demora a confirmar aquilo de que a médica-legista suspeita: ela envia uma carta para vários jornais da Costa Leste americana, anunciando que está à solta. Ao mesmo tempo em que Grethen promete voltar a atuar, Kay Scarpetta investiga uma série de crimes com características idênticas: depois de matar as vítimas, o serial killer queima os corpos, a fim de dificultar a identificação e o trabalho dos legistas. Um incêndio na fazenda do milionário Kenneth Sparkes parece estar intimamente relacionado a esses crimes. Além do cadáver de dezenove cavalos, o corpo de uma mulher também será encontrado.Ao lado de seu inseparável parceiro Pete Marino, Kay Scarpetta tem à sua frente um quebra-cabeça feito de crimes aterrorizantes e de cartas cheias de jogos de palavras. Considerado um dos livros mais assustadores e diabólicos de Patricia Cornwell, Foco inicial é o nono romance protagonizado pela dra. Scarpetta.
Cinco anos depois de ser sumariamente afastada de seu emprego como legista-chefe da Virgínia, Kay Scarpetta volta a Richmond atendendo ao pedido de seu sucessor para um caso difícil – Gilly Paulsson, uma garota de catorze anos, foi encontrada morta em sua cama. Ao chegar ao seu antigo quartel-general, logo percebe que deveria ter recusado o trabalho. Seu sucessor é um tipo esquivo e incompetente, seu antigo escritório está sendo demolido, e as manobras políticas tecidas ao fundo dos acontecimentos ameaçam engoli-la de vez. Fazendo o possível para superar tudo isso, a dra. Kay Scarpetta começa a trabalhar no caso. A mãe de Gilly Paulsson pensa que a filha morreu de gripe, mas Scarpetta logo percebe que se trata de um assassinato. O único problema é que os vestígios encontrados no corpo da garota não fazem sentido. Em meio a uma teia de fatos aparentemente desconexos, Scarpetta consegue demonstrar como um indecifrável fragmento de evidência pode abrir caminho por um cipoal de obstáculos humanos e burocráticos e encontrar o culpado de um crime aparentemente sem solução.
Em mais uma aventura da médica-legista Kay Scarpetta, ela e sua equipe se deparam com uma série de eventos aparentemente desconexos, mas que vão culminar em um dos casos mais bizarros que eles já viram, expondo pistas preciosas sobre o funcionamento da mente de um psicopata. No momento em que a história começa, Scarpetta e seus parceiros – o psicólogo Benton Wesley, o amargurado investigador Pete Marino e a brilhante e instável investigadora Lucy – trabalham na Academia Forense da Flórida, entidade envolvida num projeto secreto chamado Predador, que investiga aspectos fisiológicos e possíveis motivações de psicopatas condenados. Um desses objetos de estudos é Basil Jenrette, cuja trajetória cheia de lacunas pode conduzir à identidade do assassino da loja de artigos de Natal. Como é costumeiro nos livros de Cornwell, as investigações se apoiam tanto em insights psicológicos quanto num detalhado instrumental técnico, que envolve balística, medicina legal, exames de DNA e recursos de alta tecnologia. Mas não há como separar desse aparato o fator humano: Scarpetta, Marino, Benton, Lucy e todos os que cruzam seus caminhos – uma misteriosa sedutora, uma psicóloga de dá conselhos num programa de tevê, um médico ambicioso da Academia, um falso fiscal do departamento de agricultura – precisam enfrentar também seus próprios fantasmas, escondidos e revelados em casos amorosos, lembranças perturbadoras, episódios de inveja e traição. Nessa jornada de onde ninguém retornará sem marcas, descrita numa prosa elegante mesmo quando trata do horror mais cru, é como se as palavras de Scarpetta fossem dirigidas não a outro personagem, mas ao leitor: “Você não está apenas olhando para o abismo, você está instalando luzes e um elevador dentro dele”.
Quando uma famosa jogadora de tênis de dezesseis anos é encontrada morta em Roma, mutilada e com areia nos olhos, a médica legista Kay Scarpetta é chamada pelos carabinieri para participar da investigação. O capitão Ottorino Poma ativa a exibição das fotografias tridimensionais do cadáver, numa inovação tecnológica da polícia italiana, e pede que a dra. Scarpetta analise os indícios em seu laboratório particular. Assim começa Livro dos mortos, numa funesta referência ao registro de entrada de corpos no necrotério. Voltam à cena os conhecidos membros de sua equipe: o namorado Benton Wesley, habilidoso psicólogo forense que passou a trabalhar como pesquisador num hospital ligado à universidade Harvard, a secretária Rose, já muito idosa, o desbocado investigador Pete Marino e a sobrinha-prodígio Lucy, hacker do FBI. A partir da análise meticulosa dos elementos do crime, Scarpetta descobre conexões com a morte de um garoto não identificado, que aparentemente sofria de maus-tratos, e com um festivo churrasco de carne humana numa casa de praia, seguido do rapto de um cachorro manchado de sangue. Esses eventos têm relação com a mesma pessoa, um jovem com antecedentes psiquiátricos que se denomina Homem de Areia. Paradoxalmente, as pistas também levam à velha inimiga de Scarpetta, a maníaca dra. Marilyn Self, que parece guardar alguma relação com o caso. Neste soturno romance policial, que é o décimo quinto com a detetive Scarpetta, a tumultuada relação entre a heroína e Pete Marino atinge um ponto de tensão inesperado, que mudará para sempre os rumos da série. Livro dos mortos mistura aventura, psicologia e mistério no desenrolar de uma intrincada trama onde, como que por milagre, os mortos sempre contam a verdade.
A iniciativa Em Risco, coordenada pela promotora pública Monique Lamont, pretende reabrir e resolver casos arquivados usando novas tecnologias de investigação. Brilhante e fria, Lamont chama seu melhor detetive, Win Garano, para enfrentar o primeiro e emblemático teste do programa – encontrar o assassino de uma senhora, Vivian Finlay, morta vinte anos antes. A tarefa logo se revela mais difícil do que parece. Pistas falsas apontam para uma trama de interesses que envolvem bandidos e policiais. Com a ajuda da agente Sykes, uma de suas várias admiradoras, e amparado por visões premonitórias de uma avó cartomante, Garano precisa lidar com a delicada situação pessoal de sua chefe, que também parece conhecer e esconder fatos essenciais à investigação. Para compor esse conjunto, a autora lança mão de uma rica gama de detalhes físicos, técnicos e psicológicos na evocação tanto de cenas de ação quanto de sutilezas das relações humanas. Como na melhor narrativa policial, o aparente distanciamento da prosa potencializa o horror evidente ou sugerido de algumas passagens, como se adjetivos não fossem necessários para descrever os piores atos e impulsos.
Deixando temporariamente o seu laboratório de patologia forense, em Boston, Kay Scarpetta aceita examinar um paciente internado no Centro Psiquiátrico de Bellevue a pedido da polícia de Nova York. O paciente, Oscar Bane, é o principal suspeito do assassinato da anã Terri Bridges e só irá colaborar com as investigações caso sua avaliação seja feita pela brilhante médica-legista. Quando, finalmente, Scarpetta chega à cidade de Nova York e Bane resolve falar, a história que ele conta acaba por ser das mais bizarras que ela já ouviu. Ele afirma estar sendo perseguido, espionado e sujeito a uma espécie de assédio eletrônico em que a CIA pode estar envolvida. Terri Bridges, segundo ele, teria sido assassinada pelas mesmas pessoas que ainda o perseguem. Complicando ainda mais a trama, a médica-legista, que se tornou uma celebridade nos Estados Unidos depois de investigar crimes de repercussão nacional, vê sua privacidade invadida por um misterioso colunista virtual que relata detalhes de sua vida pessoal em um site de fofocas. Em meio à paranoia que reina em Manhattan após os ataques de Onze de Setembro, Scarpetta terá que lidar com um assassino em série que precisa ser urgentemente capturado, com espiões que usam a tecnologia para assediar um homem e com alguns dos piores fantasmas de seu passado.
Ana Paula Laux é jornalista e trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: analaux@gmail.com
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