INTRIGA INTERNACIONAL | 6 curiosidades sobre o filme de Alfred Hitchcock

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Intriga Internacional, do diretor Alfred Hitchcock, foi lançado em julho de 1959 nos Estados Unidos com Cary Grant, Eva Marie Saint, James Mason e Martin Landau no elenco principal.

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Na trama, um caso de falsa identidade leva um espião estrangeiro a perseguir um homem inocente de Nova York até o Monte Rushmore. Confira seis curiosidades sobre o filme.

 

 

Sorry James

Antes de começarem as gravações de Intriga Internacional, Hitchcock comentou sobre seu projeto com James Stewart. O ator achou que seria convidado para atuar no filme, porém o diretor não queria chamá-lo pois o achava muito velho para o papel. Para não se indispor com a estrela, ele esperou até Stewart se comprometer outro filme – Anatomia de um Crime de Otto Preminger -, para só então escalar Cary Grant como protagonista. 

 

Bond, Cary Bond

Intriga Internacional é considerado uma inspiração para os filmes de James Bond que seriam feitos no cinema a partir de 1962. Um filme de espionagem com vários cenários, tomadas surpreendentes e perseguições. Embora não seja oficialmente um espião, Cary Grant poderia se passar por um.

 

Com essa roupa não

As roupas usadas por Eva Marie Saint são todas estilosas, mas a princípio Hitchcock não gostou dos primeiros figurinos da atriz. Seu incômodo foi tanto que ela a levou a uma loja de departamentos de luxo em Nova York, a Bergdorf Goodman, para que novas roupas fossem escolhidas para a personagem.

 

Mãe e filho?

A mãe de Cary Grant no filme, a atriz Jessie Royce Landis, tinha apenas oito anos a mais que o ator, o que dá a entender que o protagonista deveria ser feito por um ator mais novo. Hitchcock, porém, realmente acreditava que o papel era ideal para Cary Grant pois ele era um dos maiores galãs do cinema.

 

Excluído

Em um dia de filmagem, Martin Landau vê o diretor dando instruções para vários atores porém não é convidado para nenhuma conversa. Intrigado, ele vai perguntar para Hitchcock porque não foi chamado, no que o diretor responde: “se eu não chamar o ator ou a atriz, está tudo bem. Quando eu chamar para conversar, aí tem alguma coisa de errado.”

 

Proibido na ONU

Algumas cenas se passam na ONU em Nova York, porém Hitchcock não foi autorizado a gravar nem dentro nem em frente ao prédio. Para gravar as cenas que aparecem no filme, ele teve que esconder uma câmera em um caminhão. Já as cenas no interior do prédio foram gravadas em estúdio.

 

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DICA DE LEITURA

Título: Hitchcock / Truffaut : entrevistas
Autores: François Truffaut, Helen Scott
Tradução: Rosa Freire Aguiar
Páginas: 368
Editora: Companhia das Letras
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SINOPSE – Durante as décadas de 50 e 60, quando François Truffaut idealizou e realizou a série de entrevistas que resultariam neste livro, Alfred Hitchcock (1899-1980) era visto – sobretudo nos Estados Unidos – como um cineasta mediano e comercial. No entanto, para Truffaut – e para os jovens diretores e críticos franceses da revista Cahiers du Cinéma -, Hitchcock estava entre os maiores cineastas de todos os tempos, ao lado de nomes como Jean Renoir, Federico Fellini, Ingmar Bergman e Luis Buñuel. Com o objetivo de modificar a opinião dos críticos americanos – e com o imperioso desejo de “consultar o Oráculo” -, Truffaut propôs ao diretor inglês que respondesse quinhentas perguntas sobre sua obra e carreira. Nesta extensa conversa, Hitchcock comenta detalhadamente sua produção, desde os primeiros filmes mudos feitos na Inglaterra até os coloridos e sonoros de Hollywood, falando sobre a concepção de cada obra, a elaboração do roteiro, as circunstâncias, as inovações e os problemas técnicos, a relação com os atores. O diálogo entre os dois diretores permite ao leitor acompanhar não apenas a evolução da obra do cineasta inglês, mas a própria história do cinema. Lançada em 1967, a primeira edição de Hitchcock/Truffaut contemplava a produção de Hitchcock até Cortina rasgada, seu qüinquagésimo filme. Para a edição definitiva, de 1983, Truffaut acrescentou um capítulo com os últimos anos e filmes do cineasta – feito com base na correspondência trocada entre eles. Hitchcock/Truffaut foi publicado pela primeira vez no Brasil nos anos 80, e logo passou a ser disputado em sebos e bibliotecas. Com nova tradução e projeto gráfico, centenas de imagens e um prefácio inédito do crítico e professor Ismail Xavier, a presente edição é um documento único da história do cinema.

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