Clássico da literatura policial, o irresistível detetive Philip Marlowe está de volta. Vivido nas telas por Liam Neeson, Marlowe estreia nos cinemas em fevereiro prometendo resgatar o charme dos filmes noir da década de 1940.
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A história é uma adaptação de A Loura de Olhos Negros (Editora Rocco, 2014), livro escrito por Benjamin Black, pseudônimo do irlandês John Banville. Um dos grandes nomes da literatura, ele aceitou o desafio de escrever mais uma história do clássico personagem. Na trama, o detetive é contratado para descobrir onde está o amante de uma rica herdeira, que desaparece sem deixar rastros.
O investigador particular Philip Marlowe é um símbolo da literatura noir. Criado por Raymond Chandler, apareceu no romance O Sono Eterno, em 1939. Quarentão, alto, magro e terrivelmente charmoso, é figura cativa de bares, guetos e inferninhos. Ele apareceu em sete livros de Chandler, migrando com sucesso para o cinema na pele de Humphrey Bogart. Sua última aventura foi Para Sempre ou Nunca Mais, de 1958.
O filme traz ainda no elenco Diane Kruger, Jessica Lange, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Alan Cumming, Francois Arnaud, Ian Hart, Danny Huston, Daniela Melchior, e Colm Meaney. A estreia está prevista para 15 de fevereiro nos cinemas.
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SOBRE O LIVRO
Título: A loura de olhos negros
Autor: Benjamin Black
Tradução: Geni Hirata
Páginas: 320
Editora: Rocco
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SINOPSE – O leitor vai matar saudade. Philip Marlowe, um dos maiores detetives da história da literatura policial criado pelo norte-americano Raymond Chandler, está de volta. Ressuscitado em A loura de olhos negros, ele continua um sentimental e um solitário, espécie de “cavaleiro andante” moderno, a bordo de um velho Chrysler que cruza as ruas de Los Angeles, cidade infestada de chantagistas, mexicanos brutais, policiais corruptos, políticos escroques, magnatas da imprensa, traficantes, toxicômanos, ninfomaníacas, gigolôs, aspirantes a estrelas e astros de Hollywood. O irlandês John Banville, sempre presente nas listas dos candidatos ao Prêmio Nobel, foi o escolhido pelos herdeiros de Raymond Chandler para escrever a nova aventura do detetive particular que sempre cobra 25 dólares por dia, mais despesas. Quem assina o livro é Benjamin Black, pseudônimo do qual Banville se utiliza nos romances policiais protagonizados pelo patologista Garret Quirke – dois deles, O pecado de Christine e O Cisne de Prata, já lançados no Brasil pela Rocco. Quando tem início a ação de A loura de olhos negros (título que o próprio Chandler mantinha em seus arquivos para futuras obras), encontramos Philip Marlowe vivendo uma situação velha conhecida, entediado, à espera de um cliente. Eis que o detetive avista uma mulher, de longas pernas, usando um pequeno chapéu e um casaco elegante, que olha à esquerda e à direita antes de atravessar a rua, muito compenetrada. Marlowe imagina que ela deve ter sido “uma menina muito boazinha quando era pequena” e, neste momento, sabemos que a mulher irá bater na porta do escritório e as engrenagens do mistério vão começar a rodar. Clare Cavendish, rica herdeira de uma fábrica de perfumes, contrata o detetive para encontrar o antigo amante, um boa-vida chamado Nico Peterson, que sumiu de circulação aparentemente sem deixar rastro.
Jornalista. Trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: [email protected]