A Estação de Sirkeci, em Istambul, guarda consigo uma das memórias mais fascinantes para quem visita a Turquia: era dali que saía o trem da famosa linha do Expresso do Oriente.
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Fãs de Agatha Christie reconhecerão a estação de Istambul de um dos livros mais famosos da autora, Assassinato no Expresso do Oriente.
A linha de trem foi inaugurada em 1883 e funcionava como a rota principal entre Paris e Istambul, ligando também outras cidades importantes. Estes eram considerados trens de luxo, com acomodações pomposas e refeições finas servidas aos seus passageiros. Christie os usou para acompanhar seu marido Max Mallowan, um arqueólogo que fazia escavações no Iraque na época.
A estação está um pouco escondida no antigo terminal. Quando se chega lá, parece que se é transportado de volta ao início do século 20.
Há decorações de época que foram parcialmente mantidas: a sala de espera, o relógio na entrada, vidros circulares em alusão àqueles tempos gloriosos das viagens feitas pelo Expresso do Oriente.
Vale a pena mencionar que a linha para Istambul não funciona mais, tendo sido desativada em 1977. Mas quando se entra no coração um pouco escondido do terminal, localizado na movimentada capital turca, é como entrar em uma cápsula do tempo.
Há também um restaurante no local, o Orient Express, que tem numerosas referências a Agatha Christie e ao filme Assassinato no Expresso do Oriente (1974), com Albert Finney no papel do detetive Poirot.
Esta é certamente uma visita emocionante para os fãs da obra da Agatha Christie, além de ser um dos pontos turísticos mais interessantes em Istambul.
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SOBRE O LIVRO
Título: Assassinato no Expresso do Oriente
Autora: Agatha Christie
Tradução: Érico Assis
Páginas: 240
Editora: HarperCollins
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SINOPSE – Em meio a uma viagem, Hercule Poirot é surpreendido por um telegrama solicitando seu retorno a Londres. Então, o famoso detetive belga embarca no Expresso do Oriente, que está inesperadamente cheio para aquela época do ano. Pouco tempo após a meia-noite, o excesso de neve nos trilhos obriga o trem a parar. Na manhã seguinte, o corpo de um dos passageiros é encontrado, golpeado por múltiplas facadas. Com os passageiros isolados por conta da neve, e tendo um assassino entre eles, a única solução é que Poirot inicie uma investigação para descobrir quem é o criminoso ― antes que se faça mais uma vítima.
Jornalista. Trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: [email protected]