ADEUS PANELAS – Nas histórias do clássico detetive Maigret, criação do belga Georges Simenon, a esposa do policial é uma dona de casa pacata que passa a vida cuidando das necessidades do marido, das refeições e dos afazeres domésticos no aconchegante apartamento da Boulevard Richard-Lenoir, em Paris. Seu primeiro nome é Louise, embora Maigret geralmente a chame apenas por Madame Maigret. Ela raramente se envolve com as questões de trabalho do marido e está sempre disponível a ajudá-lo de forma muito solícita.
Em Chez Mme Maigret (Editora Global, 2011), Renata Pallottini decidiu dar um pouco de ação à rotina entediante de Louise, tornando a vida da então viúva do comissário Jules Maigret bem mais interessante. Na trama, Louise tem a oportunidade de investigar um caso em que o marido trabalhava e em cujas circunstâncias ela havia involuntariamente se envolvido. De coadjuvante, Louise Maigret tornou-se a protagonista de um romance policial, afinal de contas, experiência ela tem de sobra.
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(IMAGEM: Musa Rara)
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Renata Pallottini é dramaturga, ensaísta, poetisa e tradutora brasileira e é natural de São Paulo. Em outubro deste ano, ela recebeu o Troféu Juca Pato pelo livro ‘Poesia não vende’ e também pelo conjunto da obra.
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Jornalista. Trabalha com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). Contato: [email protected]