10 dicas de romances policiais nórdicos para conhecer

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A literatura policial nórdica, ou “Nordic Noir,” é um estilo de ficção policial que vem dos países nórdicos, como Suécia e Noruega.

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Boneco de Neve: uma ficção policial de Jo Nesbo

Esses livros geralmente têm cenários sombrios e frios, abordam temas sociais e políticos, e apresentam personagens complexos e realistas. As histórias são detalhadas e realistas, evitando exageros.

Confira dicas de leitura selecionadas.

 

Os homens que não amavam as mulheres

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Em 1966, Harriet Vanger, herdeira de um império industrial, desaparece misteriosamente. Anos depois, seu tio Henrik Vanger, convencido de que ela foi assassinada por alguém da própria família, contrata o jornalista Mikael Blomkvist para investigar o caso. Mikael, recentemente condenado por difamação, aceita a oferta em troca de proteção e provas contra um financista corrupto. Com a ajuda da hacker Lisbeth Salander, Mikael descobre segredos sombrios da família Vanger, revelando uma trama de perversidade que se estende até o presente.

 

Boneco de neve

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A primeira neve do ano cai sobre Oslo num dia frio de novembro. Birte Becker chega do trabalho e elogia o boneco de neve que o marido e o filho fizeram no jardim. Os dois ficam surpresos – eles não tinham feito boneco nenhum. Ao olhar pela janela, o menino nota que a figura branca está virada para a casa, com os olhos negros voltados para a janela. Para eles. Quando o inspetor Harry Hole recebe uma carta do autointitulado Boneco de Neve, não desconfia do tenebroso significado dessa alcunha. Somente após descobrir alarmantes traços em comum entre vários desaparecimentos na Noruega, o policial percebe que está envolvido numa trama muito maior, capaz de testar os limites de sua sanidade.

 

O cortador de pedras

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Uma garotinha foi encontrada morta em uma rede de pesca enquanto o pescador tentava recolher seu resultado do dia. Os exames revelam que não se trata de um afogamento acidental e o detetive Patrik Hedstrom precisa resolver esse caso no momento mais sensível de sua vida, uma vez que sua própria filha, Maja, acaba de nascer.

 

O homem de areia

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Em uma noite extremamente fria em Estocolmo, um homem aparece sozinho e desnorteado em uma ponte. Quando ele é encontrado, a hipotermia já toma conta de seu corpo. Ao ser levado para um hospital, descobre-se que há sete anos ele foi declarado morto. Seu assassinato foi creditado ao serial killer Jurek Walter, que foi preso há alguns anos pelo detetive Joona Linna e sentenciado a prisão perpétua em uma ala psiquiátrica. Enquanto investiga o aparecimento desse homem e tenta entender onde ele esteve durante os últimos sete anos, evidências desconhecidas começam a aparecer e influenciar o caso que já estava arquivado.

 

A garota-corvo

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Tudo começa em um parque da cidade de Estocolmo, onde o corpo de um menino é encontrado. A detetive Jeanette Kihlberg lidera a investigação, lutando contra um promotor apático e uma força policial burocrática que não quer dedicar recursos para resolver o assassinato de uma criança imigrante. Todavia, com a descoberta dos cadáveres mutilados de mais duas crianças, fica claro que um serial killer está à solta. A superintendente Kihlberg procura a psicóloga Sofia Zetterlund, uma especialista em recuperar crianças que sofreram violência, e as vidas das duas mulheres se entrelaçam de forma quase instantânea – profissional e pessoalmente. À medida que se aproximam da verdade sobre os assassinatos, as duas vão aos poucos perceber que os crimes escondem um mal subterrâneo que parece abraçar toda sociedade sueca. Na veia da série Millenium, A garota-corvo é um thriller sombrio e de tirar o fôlego, e uma investigação dos recantos mais sombrios da mente humana.

 

Um passo atrás

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Suécia, solstício de verão. Três amigos se encontram numa reserva fantasiados com trajes do século XVIII para celebrar a noite mais longa do ano. O que não sabem é que estão sendo observados. Cada um deles é morto com uma única bala. Quando um dos mais confiáveis colegas de Kurt Wallander — alguém com quem ele contava para resolver o crime — também aparece morto, o inspetor logo entende que os assassinatos estão relacionados. Recuperando-se da morte de seu pai e obrigado a encarar a deterioração de sua própria saúde, Wallander tenta desvendar os planos do assassino. Mas, mesmo desesperado para encontrá-lo antes que ataque novamente, o inspetor sempre parece estar um passo atrás.

 

Mulher de neve

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Tensão e ameaças na nova investigação de Maria KallioNo coração de uma floresta selvagem do sul da Finlândia, em uma magnífica mansão, Elina Rosberg fundou um centro de terapia para acolher mulheres com os mais diversos problemas. Isolado da cidade, o local proíbe a entrada de homens.No dia seguinte ao Natal, o corpo de Elina é encontrado na neve, com o rosto coberto pela geada. Acidente? Assassinato? Na lista de suspeitos estão as mulheres presentes no momento da tragédia, como a jovem mãe de nove filhos, membro de uma seita religiosa, e uma stripper do bairro boêmio de Helsinque. Um poeta em voga, com quem Elina mantinha um relacionamento, parece ter algo a esconder e também está entre os suspeitos. Está nas mãos da inspetora Maria Kallio desvendar esse crime, mas ela passa por um momento difícil: recém-casada, sofre de náuseas e de um estranho cansaço, e ainda tem de lidar com as constantes ameaças que recebe desde que se envolveu na investigação. Ela, porém, não se deixa abater e mergulha de cabeça. A tensão, que cresce a cada página, faz deste romance policial um suspense garantido até o último momento.

 

Roseanna

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O corpo de uma mulher de origem desconhecida é encontrado durante a dragagem de um lago na Suécia. Sem qualquer pista de quem poderia ter cometido o crime, o inspetor Martin Beck mobiliza sua equipe em uma busca internacional por um assassino sem nome e sem rosto. Passados três meses, tudo o que sabe é que a jovem se chama Roseanna e pode ter sido assassinada por uma das 85 pessoas que estavam em um cruzeiro pelo Canal de Göta. Ao longo de meses de investigação, a lista de suspeitos, antes inexistente, ganha alguns nomes, até a polícia se deparar com um assassino cruel, que possui uma noção peculiar e doentia do que é certo e errado. Uma das obras-primas do romance policial, Roseanna é o primeiro volume da série protagonizada por Martin Beck.

“Os padrinhos de todo thriller escandinavo… Junto de escritores como Chandler, Hammett e Simenon, Sjöwall e Wahlöö moldaram o gênero como o conhecemos.” – Jo Nesbø

 

O silêncio do túmulo

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Um esqueleto, provavelmente datado da Segunda Guerra, é encontrado nas gélidas imediações de Reykjavík, Islândia. Enquanto um grupo de arqueólogos trata de removê-lo e analisá-lo, cabe ao inspetor Erlendur desencavar histórias escabrosas não resolvidas da região. Mas acontecimentos tão antigos são difíceis de ser retraçados, sobretudo quando nem todo mundo deseja lembrar-se deles. Quem afinal morava no chalé inacabado do alto da colina, e o que aconteceu lá? Pode um crime brutal ter ocorrido no quartel dos aliados, instalado naquele local durante a guerra? Será que a jovem mulher, comprometida com um homem bem-sucedido de uma tradicional família islandesa, jogou-se mesmo ao mar, sem motivo aparente? Essas não são, no entanto, as únicas questões que pairam sobre a cabeça do policial: sua filha, Eva Lind, com quem ele mantém uma relação distante, entrou em coma devido ao abuso de drogas. O acontecimento leva Erlendur a questionar toda a sua vida, bem como a rememorar um trauma de infância envolvendo o irmão e uma tempestade de neve. Mas, na Islândia de Indridason, não só a natureza é inclemente; o passado que vem à tona vai revelar inúmeras marcas de violência, escondidas nas ruas de Reykjavík, nos porões dos apartamentos, ou em um chalé isolado. A alternância entre a investigação, os dramas pessoais de Erlendur e os episódios ocorridos naquela colina há mais de sessenta anos fazem de O silêncio do túmulo um romance policial bastante peculiar: mais do que nas pistas físicas, a resolução do suposto crime está na memória inexata daqueles que habitam este lugar inóspito, à beira do esquecimento. Essas idas e vindas temporais, habilmente construídas pelo autor, deixam ainda mais tocantes as histórias, e potencializam as sucessivas surpresas guardadas para o final.

 

Silenciadas

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Quinze anos atrás: uma adolescente é surpreendida enquanto colhia flores para a celebração do solstício de verão e brutalmente violentada. No presente, um homem é morto em um atropelamento. Ele não tem nenhuma identificação e não é reportado como desaparecido. Ao mesmo tempo, um sacerdote e sua esposa são encontrados mortos em um aparente duplo suicídio. Fredrika Bergman, juntamente com a equipe de investigação de Alex Recht, é encarregada de casos aparentemente desconexos. A investigação leva a uma rede de contrabando de pessoas: um novo agente a operar rotas de imigração ilegal a partir de Bangkok, Tailândia. À medida que a polícia desmantela o esquema, começa a se revelar uma trilha que remonta à década de 1980, a um crime não denunciado, mas cujas consequências irão muito além do que qualquer um poderia esperar.

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